Apesar do impacto negativo da pandemia de COVID-19 em algumas empresas, para a Apple, Amazon, Google e Facebook, os primeiros três meses do ano foram marcados por um crescimento dos lucros e receitas. Agora, os mais recentes resultados financeiros das quatro gigantes, acabadas de sair de uma audiência antitrust no Congresso norte-americano, revelam uma tendência semelhante, se bem que com algumas notícias menos positivas no que toca ao desempenho da Alphabet ao longo do segundo trimestre do ano.
Confirmando as previsões da empresa-mãe da Google acerca do impacto da pandemia, o volume de negócios registou a primeira queda de sempre. Embora as receitas tenham atingido os 38,29 mil milhões de dólares, superando ligeiramente a expetativa dos analistas, o valor representa uma descida de 2% em relação ao segundo trimestre de 2019.
Do total de receitas registadas no período em análise, 29,9 mil milhões tiveram origem em publicidade. Os lucros da Alphabet baixaram para os 6,95 mil milhões de dólares. No segundo trimestre do ano passado, o valor situava-se nos 9,44 mil milhões de dólares.
Os únicos pontos positivos relacionam-se com o aumento de 43% das receitas do negócio da Cloud face ao período homólogo, ascendendo aos 3,01 mil milhões de dólares, assim como da subida de 6% das receitas da publicidade no YouTube, alcançando os 3,8 mil milhões de dólares.
Apesar do boicote aos anúncios da campanha #StopHateForProfit, o Facebook registou receitas de publicidade na ordem dos 18,321 milhões de dólares durante o segundo semestre do ano.
É verdade que o valor representa um aumento de 10% face ao mesmo período do ano passado, no entanto, a taxa de crescimento é a mais baixa dos últimos 8 anos. A empresa refere que o seu negócio foi afetado pela pandemia de COVID-19, e tal como todas as empresas, enfrenta um período de incerteza quanto às perspetivas futuras de negócios.
O Facebook não discrimina especificamente as receitas geradas em cada rede social, mas os analistas apontam o Instagram como um dos grandes contribuintes do bolo total. Já os lucros da empresa liderada por Mark Zuckerberg duplicaram em relação ao segundo trimestre de 2019, alcançando os 5,2 mil milhões de dólares.
Amazon e Apple batem recordes e superam as expetativas dos analistas
Das quatro gigantes tecnológicas norte-americanas, a Amazon foi quem mais receitas conseguiu arrecadar ao longo do segundo trimestre de 2020. Ao todo, a empresa de Jeff Bezos registou receitas na ordem dos 88,9 mil milhões de dólares, um aumento de 40% em relação ao período homólogo em 2019, altura em que tinham atingido os 63, 4 mil milhões de dólares.
Os lucros da gigante do ecommerce alcançaram os 5,24 mil milhões, o dobro dos 2,62 mil milhões de dólares que tinha registado no segundo trimestre do ano passado. No que toca a previsões para o terceiro trimestre, a Amazon aponta para receitas entre os 87 a 93 mil milhões de dólares, correspondendo a um crescimento entre os 24% e 33%.
Já o volume de negócios da Apple aumentou 11% em comparação ao mesmo período do ano passado, chegando aos 59,7 mil milhões de dólares A tecnológica liderada por Tim Cook revelou um crescimento nas vendas dos seus produtos: desde iPhones a wearables, passando ainda por iPads, computadores Mac e serviços.
Os lucros ascenderam aos 11,25 mil milhões de dólares, correspondendo a uma subida de 12% face ao período homólogo onde se registaram 10,04 mil milhões. "O trimestre recorde da Apple foi impulsionado pelo crescimento de dois dígitos tanto nos produtos como nos serviços, e pelo crescimento em todos os nossos segmentos geográficos", sublinhou Tim Cook em comunicado à imprensa.
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