A empresa que comprou o negócio de distribuição da JP Sá Couto anunciou esta segunda-feira o início oficial de operações em Portugal. Nas mãos do grupo que criou o computador Magalhães, e que com esta venda passou a centrar esforços na área da educação, o negócio de distribuição operava sob a marca jp.di. A designação vai manter-se, mas passa agora a incluir também a marca do novo dono da operação: “jp.di by Also”.
Como já tinha referido quando o negócio foi anunciado em dezembro do ano passado, a Also sublinha que a operação adquirida é uma das maiores do segmento em Portugal, com um mercado total endereçável de 1,5 mil milhões de euros. Está em atividade há 33 anos, como destaca Jorge Sá Couto, chairman da tecnológica portuguesa citado na mesma nota, onde também refere que “a experiência adquirida durante este período é uma base sólida para a nova empresa”.
Jorge Sá Couto, juntamente com o irmão, João Paulo Sá Couto, fundaram a empresa que leva o nome da família e que já teve no negócio da distribuição o seu maior ativo. Ambos vão ter lugar no Advisory Board da Also Portugal. João Paulo Sá Couto assume ainda a direção-geral da nova empresa e garante que “a transição para a Also não representa o fim da viagem, pelo contrário: estamos a abrir um novo capítulo da nossa história de sucesso".
A Also diz-se empenhada em ser a “melhor no campo da distribuição de software e equipamento informático” e acredita que o “forte apoio do grupo, o seu histórico de sucesso com integrações” e as suas soluções tecnológicas vão contribuir para alcançar o objetivo. A Also operava em três áreas de negócio principais: serviços de cloud, inteligência artificial e cibersegurança.
A concretização do negócio entre a Also e o grupo JP Sá Couto estava sujeita a aprovação regulatória da Autoridade da Concorrência, que foi notificada no dia 13 de maio e proferiu uma decisão de não oposição ao negócio no dia 7 de junho.
A operação envolveu a Unidade de Negócio de Distribuição da JP Sá Couto e a empresa do grupo Integrated Inspiring Solutions, pelo que a análise da AdC visou o impacto do negócio em dois mercados: distribuição grossista de produtos TIC / eletrónica de consumo e mercado nacional de serviços de TI.
O regulador calculou as quotas de mercado atuais e após concentração, considerando os dois mercados visados pela operação e concluiu que daí não resulta uma alteração significativa. A nova empresa deverá manter uma quota entre os 5 e os 10% no mercado da distribuição grossista, dominado pela Tech Data (com 30 a 40% do mercado). Nesta área, o grupo Droege, a que a Also pertence, já tinha atividade em Portugal, com uma quota estimada entre os 0 e os 5%. No mercado de serviços TI, a JP teria uma quota de mercado entre os 0 e os 5%.
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