Ainda em ambiente de Mobile World Congress, a Nokia e a MEO fecharam uma importante parceria estratégica para acelerar a digitalização das empresas através de redes privadas 5G. Esta parceria pretende ajudar as empresas portuguesas no contexto da Indústria 4.0, promovendo a transição digital dos negócios, introduzindo novos serviços, níveis superiores de eficiência, resiliência e produtividade, que são críticos para assegurar a sua permanente competitividade.

Segundo a Altice Portugal, as arquiteturas de serviços baseados em 5G permitem que novos processos e operações sejam suportadas em ambiente totalmente privado. A empresa explica que as redes privadas 5G apresentam maior segurança, fiabilidade, menor latência e níveis diferenciados de serviço para utilizações business critical na indústria e em outros sectores de atividade como a saúde, transportes, energia, logística ou distribuição. Através do slicing da rede, é também possível a massificação de soluções distintas.

As empresas vão poder tornar-se mais inovadoras, incluindo a automação integral com robótica ou o uso de inteligência artificial e analítica avançada para transformar os seus processos operacionais e dessa forma potenciar a Indústria 4.0.

Esta parceria com a Nokia permite-nos oferecer novos níveis de competitividade e maximizar a escala de atuação, refletindo-se na inovação oferecida aos nossos clientes ao nível da tecnologia e das soluções”, acrescenta Ana Figueiredo, Presidente Executiva da Altice Portugal. As redes privadas permitem criar comunicações críticas nas indústrias, nas organizações públicas, cidades e empresas, em que a automação é crucial para o seu funcionamento. “Estamos a entrar numa Era 5G de elevado potencial e sem precedentes”.

De recordar que a Nokia tem vindo a fechar parcerias de licenciamento de patentes com diversas fabricantes de smartphones, como foi o caso da vivo, a Oppo, a Honor, entre outras fabricantes onde se encontra a Apple e a Samsung. Em Portugal, a Nokia também fechou um acordo com a NOS para a exploração do 5G Stand Alone. Os resultados recentes da Nokia não foram muito positivos, com quebra de lucros em 84% e em Portugal já se sentiu a sua restruturação com o despedimento coletivo de 142 funcionários.