A Apple está a reforçar as regras que os parceiros têm de aplicar nas fábricas onde é produzido o iPhone e outros dispositivos eletrónicos da marca. As medidas, que empresas como a chinesa Foxconn ou a taiwanesa Pegatron passam a ter de aplicar, visam sobretudo apertar o cerco às fugas de informação e controlar aquela que será a origem de muitos dos rumores sobre novos produtos da marca. Nas novas medidas também refletem preocupações com direitos de privacidade, mas não vão afetar todos os que montam produtos da Apple da mesma forma, mesmo que trabalhem no mesmo local, revela o site The Information, que teve acesso a um documento interno.
O documento define um reforço da rede de câmaras nas fábricas de onde saem os produtos Apple na Ásia. Estas câmaras devem passar a cobrir zonas onde até agora não chegavam, no que se refere às linhas de montagem, e passar a cobrir todos os lados dos camiões que levam mercadoria.
A Apple quer também um maior controlo das “movimentações de peças sensíveis" dentro das fábricas. Isto será feito através de um novo sistema de alarmes, que dispara sempre que determinada peça leve mais tempo que o normal a chegar ao destino. O mecanismo junta-se à obrigação dos parceiros, em manterem sempre um controlo de movimentos dos colaboradores que manuseiam peças sensíveis de um lugar para outro.
Em simultâneo, a fabricante estará a atualizar os sistemas de controlo que tem montados em algumas linhas de produção, para conseguir estimar melhor o tempo que cada peça deve estar em cada ponto da linha de produção e também para controlar melhor eventuais roubos de componentes.
A dona do iPhone passa também a exigir que todos os colaboradores dos parceiros apresentem registo criminal e que todos os visitantes, em cada fábrica, se identifiquem com documento oficial. Segundo o The Information, pede ainda que os vídeos a documentar a destruição de produtos defeituosos ou protótipos passem a ser guardados por 180 dias.
O documento também define que os parceiros da Apple deixam de poder sujeitar os colaboradores da marca, a trabalhar nas suas instalações, à recolha de dados biométricos, como impressões digitais ou digitalização do rosto. Nenhuma objeção se levanta a que o parceiro continue a fazê-lo, em relação aos seus próprios funcionários, mesmo que todos trabalhem nas mesmas instalações e produtos.
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