Foco, escalamento e liderança marcam a estratégia a longo prazo da tecnológica espanhola Indra, definida no novo plano “Leading the future”, dado a conhecer esta quarta-feira
Depois de ter atingido receitas recorde de 4.343 milhões de euros em 2023, o objetivo é chegar aos 6.000 milhões de euros em três anos e escalar até aos 10.000 milhões registados em 2030.
Nestas duas alturas o EBITDA deverá crescer acima dos 12% e dos 14%, respetivamente. Entre 2024 e 2030 o fluxo de caixa livre (FCF) cumulativo ficará em mais de 3.000 milhões de euros.
Os números serão o resultado de uma estratégia que Marc Murtra, presidente da Indra, admite ser “exigente e ambiciosa”, mas que está muito bem fundamentada e estruturada, garantiu durante a apresentação do novo plano.
O “Leading the future” passa essencialmente pelo reforço do negócio da Defesa, a criação de uma nova empresa para o Espaço e a intenção de procurar investidores para a subsidiária de serviços de TI Minsait, tornando-a mais autónoma.
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A empresa quer evoluir para uma estrutura de grupo mais flexível, centrada num novo centro corporativo que junta as áreas da Defesa e Gestão de Tráfego Aéreo, Espaço, Minsait e novos negócios industriais.
Transversalmente, fazem também parte das novas linhas estratégicas reforçar a presença em mercados locais, uma maior rotação do portfólio e expansão do ecossistema com parcerias e alianças, aumentar o investimento em I&D tecnológico e apostar no talento.
Em termos de negócio, as previsões apontam para que a área da Defesa gere 1.100 milhões de euros em 2026, a Gestão de Tráfego Aéreo 500 milhões, o Espaço 60 milhões e a Minsait 3.640 milhões de euros.
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