Cerca de 3,2 mil milhões de pessoas vão jogar um videojogo até ao final deste ano. Ao todo, estes vão gerar 184,4 mil milhões de dólares em receitas para a indústria, em 2022. Apesar do número de gamers ser o mais elevado desde que há registo, a receita global representa uma quebra face à de 2021, ano em que o sector beneficiou ainda com os confinamentos provocados pela pandemia.
De acordo com o último relatório da Newzoo, o número de jogadores aumentou 4,6% em relação ao período homólogo. O dado surpreende, visto que o fim dos confinamentos criou condições menos favoráveis para desfrutar de produtos como os videojogos e o streaming.
A maioria destes gamers (55%) é asiática. Na Europa, contam-se 430 milhões (13%) , menos, também, do que na região estatística que junta África e Médio Oriente, onde jogam 488 milhões de pessoas (15%), mais 8,2% do que em 2021.
Apesar da quebra na receita, face ao período homólogo, a primeira em 15 anos, o sector tem conseguido aguentar-se na turbulência económica que marca este ano, pelo que a faturação não ficou muito abaixo do previsto.
Dos quase 185 mil milhões de dólares gerados, a região Ásia-Pacífico foi responsável por 48%, a América do Norte por 26% e a Europa por 18%. Os jogadores investiram a maior parte deste dinheiro em jogos móveis (smartphones e tablets). As consolas foram a segunda plataforma e o PC a terceira, neste ranking.
As previsões da Newzoo para o sector estimam que o número de jogadores vai continuar a aumentar, bem como as receitas da indústria. Em 2025, existirão mais de 3,5 mil milhões de gamers e serão gerados 211,2 mil milhões de dólares em receitas, segundo o relatório da analista.
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