Depois de um ano de "pausa" devido à COVID-19, a GSMA voltou a abrir portas na semana passada ao Mobile World Congress (MWC) em Barcelona. A maior feira de tecnologia móvel na Europa esteve muito longe do "brilho" de outros anos, mas mesmo assim a associação da indústria, que organiza o evento, garante que foi um sucesso.
"A GSMA está a comemor o regresso seguro e bem-sucedido do MWC Barcelona, o maior evento de ecossistema móvel do mundo", afirma a organização, que não tinha ainda partilhado dados sobre os visitantes, fisicos e online, e os expositores.
O MWC21 tinha sido adiado para o final de junho na expectativa de que a pandemia de COVID-19 já estivesse mitigada, permitindo a realização do evento presencial, mas a progressão das novas variantes acabou por trocar as voltas à organização, e sucederam-se desistências de expositores. A feira acabou por se realizar em modelo híbrido, entre 28 de junho e 1 de julho, com muitas cautelas, testes de COVID-19, máscaras e o distanciamento físico possível, mas com poucas novidades e gadgets.
Veja as imagens do MWC21
A GSMA admite que a realização foi possível pela combinação de um esforço entre o ecossistema da indústria, os clientes, parceiros e a comunidade. "Este apoio sublinha que a tecnologia móvel deve continuar a desempenhar um papel vital na recuperação global e que o evento criou um ímpeto para o MWC22", refere a associação, que já tem data marcada para o próximo ano, novamente entre 28 de fevereiro e 3 de março de 2022.
Um MWC21 diferente e com menos visitante e expositores
É a primeira vez que o MWC tem uma componente de plataforma híbrida tão assumido, que a GSMA admite que pode contribuir para reinventar as feiras e conferências, e que contou com mais de 100 mil pessoas a participar online, acompanhando as conferências e as atividades propostas, assim como usando a aplicação.
Foram feitos milhares de testes no local para que os visitantes pudessem entrar na feira e toda a logística teve de ser reinventada, dos acessos à organização do espaço.
Mesmo assim a participação ficou muito abaixo do habitual. A GSMA indica que participaram presencialmente mais de 20 mil pessoas, quando o número habitual ultrapassa os 100 mil. E o número de expositores, patrocinadores e parceiros foi de mais de 1000, limitando a feira a três pavilhões, em vez dos habituais oito.
A tecnologia 5G foi dominante mas também o espaço das startups, no programa 4YFN (Four Years from Now), recebeu este ano um "upgrade" passando a integrar a mesma área do MWC, quando em anos anteriores estava separada fisicamente da exposição principal.
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