Realizou-se hoje o evento anual Google Cloud Next ’21, em que a gigante tecnológica divulga novos produtos baseados em cloud direcionados aos seus clientes EMEA. Este ano, os produtos baseiam-se em inovações na área de dados, na segurança, colaboração, infraestrutura aberta e sustentabilidade. O objetivo é resolver os problemas de negócio mais urgentes em diferentes indústrias e todos os anúncios abrangem a infraestrutura de cloud aberta da Google.

A Google Distributed Cloud garante que as empresas acelerem as implementações de cloud, em qualquer localização. Este tem mais opções sobre como e onde executar as suas cargas de trabalho mais sensíveis, sem a necessidade de se preocuparem com o respetivo hardware. O Google Distributed Cloud Edge já está em teste desde hoje, permitindo trazer a infraestrutura e os serviços da Google Cloud para onde os dados são gerados e consumidos, garantindo baixa latência, assim como modernização de ambientes e implementação privada de soluções 5G/LTE em várias indústrias.

Previsto para o primeiro semestre de 2022, em formato de teste, o Google Distributed Cloud Hosted amplia a cloud a cargas de trabalho sensíveis, com requisitos rígidos em termos de segurança e privacidade. Para tal, a Google está a fechar diversas parcerias com empresas espalhadas pela Europa.

De forma a ajudar os seus clientes na construção de arquiteturas de dados modernas e com análises em tempo real, a Google revelou novas atualizações. O BigQuery Omni procura responder à gestão de dados complexos em ambientes híbridos multicloud, para que sejam executadas análises cruzadas em clouds, com dados na Amazon Web Services e a Azure da Microsoft. Também está disponível para teste o Spark na Google Cloud. Trata-se do primeiro serviço Spark sem servidor e com auto dimensionamento automático do mundo para a plataforma de dados da Google Cloud.

Outro produto de Dados e Analytics é o Vertex AI Workbench, uma experiencia de utilizador unificada para o desenvolvimento e implementação mais rápida de modelos de Machine Learning, acelerando o valor de tempo para cientistas de dados e as suas organizações.

O Google Workspace também conta com novidades, tais como a integração do Atlassian Jira, que ajuda as pessoas na criação simples de novos tickets e a monitorizar os problemas no seio da plataforma. O Gmail passa a contar com a integração do AppSheet, em que qualquer pessoa sem experiência em código, possa criar aplicações para o email, tais como aprovações de orçamentos, marcação de férias, etc.

A Google referiu ainda uma parceria alargada com a Citrix, para oferecer aos trabalhadores deslocados soluções de trabalho híbrido, assim como o acesso fácil e seguro às aplicações de desktops virtualizados em qualquer lugar via cloud. O Google Workspace conta ainda com novas inovações de segurança, como encriptação do lado do cliente para o Google Meet.

Trabalhar num ambiente de cloud significa também um aumento de segurança, sendo essa uma prioridade para a Google. A empresa revelou duas novidades que considera importantes. A primeira diz respeito à criação de uma nova equipa de ação de cibersegurança da Google. Esta pretende ajudar governos e empresas a desenvolverem uma cloud confiável. As melhores práticas de segurança são utilizadas tanto para orientar, como educar e informar sobre as ameaças imergentes.

Apresentou ainda o novo programa Work Safer. Este programa de segurança foi criado para satisfazer todas as organizações, incluindo pequenas empresas e instituições do sector público, que não estejam preparadas para as novas ameaças relativas aos modelos de trabalho híbridos. Esta oferta inclui o acesso a email, reuniões, mensagens, documentos, etc. Esta junta soluções nativas e zero-trust do Google Workspace.

Por fim, a Google pretende oferecer a cloud mais limpa da indústria, com inovações viradas para combater os problemas ligados ao clima. Hoje é inaugurado a Pegada de Carbono, uma ferramenta online gratuita para qualquer cliente de cloud da Google. Nesta podem reportar as emissões de carbono associados ao seu uso da Google Cloud Platform, assim como medir, acompanhar e reportar o progresso relativo às suas próprias metas climáticas. Também o Google Earth está disponível para teste como parte da plataforma. Através deste, os clientes podem observar as mudanças na superfície da Terra gerados pelos eventos climáticos extremos ou atividades causadas pelo homem. Pode-se assim economizar em custos operacionais e gerir melhor os riscos e resiliência contra as ameaças das mudanças climáticas.

Por fim, o Unattended Project Recommender é uma nova funcionalidade baseada em machine learning que ajuda a identificar projetos que estão abandonados, sendo sinalizados para que as organizações tomem ações, tais como excluí-los, para que reduza custos, mitigue riscos de segurança e claro, diminua as emissões de carbono.

A Google revelou ainda a angariação de três novos grandes relacionamentos estratégicos no uso da sua Cloud. A DPDHL Group que utiliza os serviços API da Google Cloud para ajudar no rastreamento das entregas no website da empresa, em tempo real. A Siemens Energy, que vai integrar os seus sistemas SAP de toda a empresa para a Google Cloud, com o objetivo de tornar a sua transformação digital mais sustentável. Vai demorar 15 meses para migrar os 2,6 petabytes de dados armazenados nos seus diferentes data centers para o ambiente cloud. A RSPCA usa o Google Workspace para ajudar a reduzir as barreiras de comunicação e à colaboração do trabalho da associação dedicado aos animais em Inglaterra e País de Gales. A ferramenta ajudou a associação nos processos de adotação durante a pandemia, através do Google Meet.

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