A HMD Global, que detém a licença para fabricar os smartphones da Nokia, conseguiu obter um fundo de financiamento de 230 milhões de dólares para “mergulhar” na quinta geração móvel. Na lista de investidores constam os pesos pesados da indústria que incluem a gigante do Android Google, uma das principais fabricantes de processador, a Qualcomm, e também a própria finlandesa Nokia. A empresa tem esperança de vir a expandir o seu negócio nos Estados Unidos, através de parcerias com as operadoras locais, mas também crescer no Brasil, Índia e África.
Para além da venda de equipamentos, a HMD Global está também interessada em desenvolver serviços e software, em complemento aos equipamentos. Desde 2016, após a saída da Microsoft do negócio dos smartphones, a HMD ressuscitou alguns modelos clássicos da fabricante finlandesa, como o Nokia 8110, o 2720, e outros, agora suportados pelo sistema operativo Google.
A Nokia recebe os royalties das vendas, com a HMD a afirmar que já vendeu um total de 240 milhões de unidades desde então. Só no último ano foram 70 milhões, refere a CNBC. Em entrevista ao jornal, Florian Seiche, o CEO da empresa, diz que o foco em smartphones premium, com experiências diferenciadoras foi o motivo do sucesso. E isso chamou a atenção dos novos parceiros, que deram uma ajuda para o aceleramento do crescimento nos próximos anos.
A sua estratégia para os mercados que se quer agora expandir passa por oferecer alternativas mais em conta do que os modelos da Samsung e a Apple. E que a parceria com a Google garante atualizações regulares de segurança no Android. A empresa teve uma quebra de receitas acentuada no ano passado, tendo faturado 1,7 mil milhões de euros, comparado com os 2,4 mil milhões de 2018. A explicação foi a redução da sua presença em mercados que necessitavam de maior investimento. Situação que com o novo financiamento pretende contrariar.
Este ano, devido à quebra global devido à COVID-19, a empresa mudou o seu mindset para as vendas online, salientando que em junto tinha conseguido voltar aos lucros. Isso ensinou a empresa que o futuro tem de continuar a ser o online, e por isso, mesmo depois da pandemia, a estratégia vai continuar.
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