As últimas experiências da Amazon no universo do retalho são claras quanto às ambições que a empresa tem de se afirmar fora da internet. Com uma nova loja física de livros e com a condução de experiências em lojas modelo onde suprimiu as caixas de pagamento, substituindo-as por uma tecnologia de transferências automatizadas, a gigante norte-americana declara-se não só interessada em materializar-se em espaços concretos, mas também em revolucionar alguns dos conceitos de venda ao público que dominam hoje em dia. Sabia que a nova livraria da Amazon só vende livros com pontuações online acima das 4,5 estrelas?
De acordo com o New York Times, os planos da tecnológica(?) contemplam também uma expansão a outros segmentos, como os eletrodomésticos e o mobiliário. Neste casos, escreve o jornal norte-americano, a empresa poderá até articular tecnologias como a realidade virtual e a realidade aumentada para que os clientes possam ter uma ideia de como é que cada uma destas peças pode ser enquadrada nas suas próprias casas.
Outro dos projetos, que está a ser desenvolvido internamente com o nome de código "Evereste", delineia uma expansão em território indiano onde a venda a retalho ainda é dominada por pequenos negócios de venda ao público. Segundo a mesma publicação, este plano pode até contar com uma parceria governamental entre o executivo indiano e a administração norte-americana que ajude o país a ultrapassar algumas das barreiras mais básicas ao crescimento.
Apesar de todos estes projetos contarem dos planos da Amazon, há também que ter em conta que a grande maioria são ainda conceitos em exploração que podem nunca vir a ver a luz do dia. No entanto, se há uma conclusão que se pode retirar destes últimos movimentos da gigante retalhista, é que esta quer, depois de dominar a internet, deixar a sua marca no mundo real.
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