O projeto CHIC (Cooperative Holistic View on Internet and Content) assume-se como o maior projeto português de Investigação & Desenvolvimento em colaboração, dentro da área de Media. O consórcio contou com mais de 30 parceiros e stakeholders, num investimento de 5,888 milhões de euros, numa duração de três anos. No próximo dia 11 de dezembro serão conhecidos os resultados do projeto, que termina no final do ano, num testemunho dos seus representantes de cada área de intervenção prática, da tecnologia aos Media, assim como instituições académicas e polos de desenvolvimento.
Estão em andamento 10 subprojetos que nasceram ao abrigo da CHIC e já estão em fase de pilotos, numa abordagem em três eixos: “Cloud”, Património e Conteúdos Imersivos. E já são conhecidos alguns exemplos, como a solução da INESC TEC que criou ferramentas colocadas em teste no PortoCanal. Tratam-se de algoritmos baseados em Computer Vision e IA, que permitem num vídeo, sem qualquer informação prévia, identificar personalidades e em que timecode isso acontece. O objetivo é aceder a conteúdos específicos que possam ser reutilizados na produção de novas peças televisivas.
Outro projeto associado é o Novo Paradigma do Livro, que procura estudar e desenvolver um novo conceito de “livro híbrido” com conceitos de Computação Física, Realidade Aumentada e IOT. Há também o Património e Turismo em Realidade Aumentada e o Plano Nacional de Cinema como exemplos dos 10 subprojetos da CHIC.
Veja na galeria os 10 pilotos assentes nos três principais eixos: “Cloud”, Património e Conteúdos Imersivos
O consórcio de empresas ligadas ao CHIC utilizaram a sua experiência consolidada a nível nacional e internacional com base em dois vetores transversais: a tecnologia e a criatividade. Juntou-se ainda a dinâmica de dois clusters: a TICE e a ADDICT.
No website oficial do CHIC, foram listados os diversos objetivos do projeto de cariz científico e tecnológico. Um deles é promover a migração dos sistemas de captura, produção, gestão e distribuição de conteúdos para Cloud, para que sejam criados fluxos de trabalho mais flexíveis, sistemas abertos e até novos modelos de negócio.
A valorização do património histórico e cultura nacional é outro dos grandes objetivos, através de novas metodologias e preservação de artefactos através da tecnologia, mas também facilitar o seu acesso e interação com os mesmos. Este ponto é importante na estratégia de internacionalização do património.
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