Apesar dos resultados atuais não serem brilhantes para a Huawei, a gigante tecnológica chinesa não pretende desistir e até tem planos para eventualmente regressar ao “trono” da indústria. As palavras são do seu chairman, citadas pela Reuters, que diz que o seu negócio de smartphones foi sufocado pelas sanções impostas pelos Estados Unidos.
No seu mais recente relatório financeiro, relativa ao segundo trimestre do ano, a empresa registou uma quebra de 29%. A área do consumo é o principal motivo do “afundanço”, o que levou à sua saída do top 5 das fabricantes que mais vende smartphones pela primeira em sete anos. A Xiaomi foi uma das fabricantes que mais beneficiou, assumindo a disputa da liderança com a Samsung entre as que mais vende.
As imposições dos Estados Unidos impedem o seu acesso a tecnologia crítica de origem americana, afetando a sua capacidade de criar os seus próprios chips e adquirir componentes de outros fornecedores. “Todos sabem que os chips para smartphones precisam de tecnologia avançada em pequena escala com baixo consumo energético. A Huawei consegue desenhá-los, mas ninguém nos pode ajudar a construí-los: estamos presos”, reforça o chairman rotativo da Huawei, Guo Ping, numa recente conferência com colaboradores, que a Reuters assistiu.
Veja na galeria fotos do mais recente smartphone da Huawei, o P50:
Ainda assim, há um otimismo por parte do líder da empresa, referindo que os problemas são solucionáveis. “A Huawei vai continuar a existir no campo dos smartphones, e com os contínuos avanços na produção de chips, o trono dos smartphones vai eventualmente regressar”.
De recordar que a Huawei foi obrigada a vender a sua subsidiária Honor, de forma a sobreviver, fazendo um encaixe estimado de 12,7 mil milhões de euros. Já independente, a Honor tem vindo a ganhar mercado na China e tem planos de expansão mundial, tendo recentemente lançado o novo Magic3.
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