Está inaugurada a edição de 2017 do Web Summit, a segunda de várias que acontecem em Lisboa. “Levantem os braços e aplaudam Portugal” foi o desafio repetido pelo menos por três vezes no palco do Altice Arena, às várias “facções” da assistência, antes de começar a descortinar os números que fazem mais um momento no percurso da conferência internacional de tecnologia e empreendedorismo. Sempre maiores do que a edição anterior.
"81 mil pessoas vão passar pelas portas do web Summit nos próximos quatro dias.Vão conhecer tanta gente incrível", acrescentou. Foram vendidos 59.115 bilhetes, o que representa lotação esgotada para o evento. Mas há outros números impressionantes, como os mais de 1.000 speakers , as mais de 600 startups, várias delas portuguesas, as 21 conferências em nove palcos principais, os 200 concorrentes na PITCH competition ou os cerca de 600 investidores de empresas internacionais.
Entretanto, Paddy Cosgrave saiu de cena uma primeira vez para ceder o lugar a Nuno Sebastião, da Feedzai, que por sua vez trouxe um convidado especial, que "arrecadou" o derradeiro bilhete do Web Summit: Stephen Hawking.
O popular físico falou às 15 mil pessoas presentes no Altice Arena, através de uma mensagem de vídeo gravada, sobre os potenciais riscos da Inteligência Artificial, mas revelou-se otimista no seu bom uso "para o bem do mundo".
Pelo palco principal da Opening Night do Web Summit passaram ainda Bryan Johnson, fundador da Kernel, que falou sobre os "monstros e medos" da sua filha, transpostos num desenho, por analogia aos receios criados em redor da Inteligência Artificial e nomeadamente do que não se conhece; e Margrethe Vestager, comissária Europeia para a Concorrência, que deixou um valente recado a Silicon Valley, e às "Googles" deste mundo.
António Guterres, Secretário-geral das Nações Unidas, foi outro dos nomes de peso sob os holofotes da conferência de abertura, e lembrou que é preciso distribuir os benefícios da tecnologia por todos, alertando para temáticas como as alterações climáticas e o digital divide.
Fechou as hostilidades iniciais e oficiais previstas o primeiro ministro. "O Web Summit não transforma Lisboa apenas na capital do empreendedorismo e da inovação tecnológica. Também a coloca nas lides mundiais sobre grandes desafios da humanidade como as alterações climáticas, inteligência artificial ou o combate às desigualdades", referiu António Costa, aludindo aos diferentes temas que já tinham sido abordados.
De seguida enalteceu a multiculturalidade da capital portuguesa. “Espero que a Lisboa vos inspire. Aproveitem todos os bits dos próximos dias. Deste lado vamos estar sempre à vossa espera como turistas, investidores, mas acima de tudo como amigos”, rematou.
Com António Costa regressou ao palco, pela última, vez Paddy Cosgrave, convidando o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, a fazer o mesmo, assim como as startups portuguesas que participam no evento, tal como tinha acontecido no ano passado.
Depois da chave da cidade, desta vez Fernando Medina ofereceu ao fundador do Web Summit um astrolábio, símbolo das descobertas e do movimento de inovação. "Há 500 anos Lisboa era a capital do mundo e dela partiram navegadores na aventura de cruzar os mares. Hoje são vocês, os engenheiros, os empreendedores, os criadores, os inovadores, as startups, todas as empresas a protagonizarem uma nova aventura", referiu ao entregar a lembrança a Paddy Cosgrave.
E depois de tudo isto, fez-se a contagem decrescente, lançaram-se os confetis da praxe e abriram-se oficialmente as portas de mais um Web Summit.
O TEK está mais uma vez a acompanhar os momentos mais importantes do evento e a principal informação vai passar por aqui. O Web Summit prolonga-se até dia 9 de novembro, entre o Altice Arena e a FIL, no Parque das Nações, em Lisboa.
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