Depois de alguma incerteza quanto à compra da Fitbit pela Google, a gigante tecnológica anunciou esta quinta-feira que o negócio está fechado. Prometidos ficam novos equipamentos e serviços que pretendem melhorar a saúde, sucesso, felicidade e conhecimento dos utilizadores, e também a garantia de privacidade dos dados dos clientes.
O anúncio surge por parte de Rick Osterloh, senior vice president de equipamentos e serviços da Google, que dá as boas vindas à "equipa talentosa" da Fitbit, empresa que define como "pioneira na indústria". O valor não foi revelado, mas, de qualquer forma, em 2019 a Google fez referência a 2,1 mil milhões de dólares.
De acordo com Rick Osterloh, a Google vai trabalhar em parceria com a Fitbit para criar novos equipamentos e serviços. Mas, e depois de todas as questões relacionadas com a privacidade dos clientes da Fitbit, o representante da gigante tecnológica garante existir um "compromisso de proteger as informações de saúde e colocá-lo (ao consumidor) no controlo dos seus dados".
"Este acordo sempre foi sobre equipamentos, não dados, e deixámos claro desde o início que vamos proteger a privacidade dos clientes da Fitbit", frisou Rick Osterloh.
Das dúvidas sobre a privacidade até à aprovação da aquisição pela Europa
Em 2019 a Google anunciou a intenção de comprar a empresa de equipamentos eletrónicos e de fitness. Desde então que o negócio passou pelo escrutínio de entidades reguladoras.
Na altura, a Google esclareceu que "os dados de saúde e bem-estar da Fitbit não vão ser utilizados para segmentar anúncios da Google". No entanto, em fevereiro deste ano o Comité Europeu para a Proteção de Dados sublinhou que a recolha e tratamento de informações sensíveis pela Google era incompatível com o "direito fundamental à privacidade".
Depois de ter adiado o parecer sobre a aquisição da Fitbit pela Google, a Comissão Europeia aprovou em dezembro a proposta do negócio, mas com compromissos para a gigante tecnológica. Os compromissos, que vão muito para além da privacidade, vão determinar como a Google pode usar os dados recolhidos para fins publicitários e como a interoperabilidade entre wearables concorrentes e o Android será protegida. O regulamento define ainda como os utilizadores podem continuar a partilhar dados de saúde e condição física, se assim quiserem.
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