As ações da Nvidia encerraram esta segunda-feira a negociação dando à empresa o seu valor mais alto de sempre, que volta a pôr a companhia na “cola” da tecnológica mais valiosa do mundo em capitalização bolsista, que neste momento é a Apple.
A manutenção de um nível alto de procura dos chips da empresa e as previsões igualmente otimistas para a performance a médio prazo continuam a manter a Nvidia imparável em bolsa. Esta segunda-feira as ações da empresa valorizaram quase 2,5% para fecharem o dia já acima dos 138 dólares.
Recorde-se que, em junho, a Nvidia já conseguiu ser a empresa mais valiosa do mercado de capitais, um título que não conseguiu segurar por muito tempo, porque a Microsoft entretanto ocupou a posição. O momento foi, ainda assim, mais um marco na ascensão meteórica da empresa, graças à evolução da IA generativa e ao crescimento da procura de soluções de computação que exigem os chips que a empresa desenha para esse fim.
Depois da chegada da Nvidia ao topo deste pódio, a companhia manteve-se perto da liderança nos meses seguintes e aproximou-se agora ainda mais, quando todas as ações somadas valeram 3,39 biliões de dólares. A líder Apple ficou apenas ligeiramente acima com uma capitalização bolsista de 3,52 biliões. A Microsoft encerrou a sessão a valer 3,12 biliões. A dona do Windows tem, entre as três empresas, as ações com um valor nominal mais elevado neste momento (419,14 dólares), mas a soma do total dá um valor mais baixo.
Analistas da TD Cowen, citados pela Reuters, acreditam que a Nvidia continua a ter margem para crescer e mantêm um preço-alvo de 165 dólares para os títulos da companhia, valor a partir do qual a escalada deve arrefecer. A nota divulgada pelos mesmos analistas fala numa espécie de dilema do prisioneiro que hoje se coloca às empresas na linha da frente da corrida para a liderança na inteligência artificial generativa: Todas se sentem obrigadas a continuar a investir, porque se não o fizerem as consequências serão maiores que o esforço de continuar.
A Nvidia continua a crescer mesmo depois do anúncio de atrasos no arranque da produção da sua próxima geração de chips para tarefas de IA, os Blackwell. A informação acabou por não penalizar a empresa porque os clientes continuam a comprar as soluções que a empresa já tem no mercado.
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