O WikiLeaks acabou de publicar mais um acervo de documentos pertencentes à CIA, a agência de inteligência do governo norte-americano.
A publicação marca o início de uma série de leaks a que o portal chamou Vault 7 e que vai incidir sobre as operações secretas conduzidas internamente pela CIA, incluindo programas de espionagem e práticas preconizadas pelos hackers ao serviço da agência.
Em comunicado de imprensa, o WikiLeaks explica que este primeiro lote de informações é constituído por "8.761 documentos e ficheiros provenientes de uma rede isolada de alta segurança situada no Centro para a Ciberinteligência da CIA que fica em Langley, Virginia".
O portal diz que as informações agora libertadas mostram como a CIA tentou interferir nas eleições presidenciais francesas de 2012 através dos partidos envolvidos na corrida.
De acordo com o site, os documentos provam também que a agência norte-americana "perdeu o controlo sobre a maioria do seu arsenal de hacking" em que se incluem coisas como malware, vírus, cavalos de Tróia, e sistemas de controlo remoto. "Esta coleção extraordinária, que chega a mais de várias centenas de milhões de linhas de código, dão ao seu detentor o poder total sobre toda a capacidade de hackear da CIA", escreve o WikiLeaks.
O portal de Julian Assange acredita também que há inúmeros produtos de eletrónica de consumo em risco de serem utilizados para espionagem e cujos microfones podem ser utilizados para ouvir os seus utilizadores.
Os documentos mostram ainda como é que a agência está habilitada a extrair informações de smartphones e outros equipamentos móveis e como é que desenvolveu tecnologias com capacidade letal que conseguem controlar remotamente vários veículos e aparelhos médicos.
A informação foi obtida entre 2013 e 2016, mas, como é costume, o WikiLeaks não desvenda como é que foi parar às suas mãos.
Até agora, as informações ainda não foram oficialmente negadas nem confirmadas.
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