Os tokens não fungíveis, ou NFTs, começaram a ganhar tração ainda em 2017, mas a sua popularidade explodiu verdadeiramente em 2021. Segundo dados da DappRadar, no ano passado, o mercado global de NFTs conseguiu atingir a marca dos 23 mil milhões de dólares em vendas, a entrada de grandes marcas, incluindo Coca-Cola, Gucci, Nike, ou Adidas, assim como de celebridades, figuras públicas e até equipas desportivas, a contribuir para o crescimento do fenómeno.
Com a entrada em 2022, o mercado continua a crescer. De acordo com o website NonFunglible.com, estima-se que, só na semana passada, as vendas de NFTs tenham alcançado 535 milhões de dólares.
Entre as coleções mais vendidas na semana passada destacam-se cinco: do Bored Ape Yacht Club aos CryptoPunks, passando ainda por The Sandbox, Doodles e Art Blocks. Entre si, as vendas destas cinco coleções, somam 116,8 milhões de dólares.
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Recorde-se que os tokens não fungíveis são ativos digitais numa Blockchain, a mesma tecnologia que está na base de criptomoedas como Bitcoin ou Ethereum. Porém, ao contrário das moedas digitais, os NFTs não são intercambiáveis entre si e não podem ser multiplicados sem a permissão do seu dono.
Os NFTs funcionam como uma espécie de certificado que pode ser atribuído a um determinado conteúdo digital: de peças de arte únicas a cartas colecionáveis de videojogos. O comprador de um NFT fica depois com uma “prova” da sua propriedade na base de dados descentralizada.
Portugal não ficou indiferente à tendência dos NFTs e, no início de fevereiro, foram 43 os artistas que aderiram à exposição #PT43NFT, num coletivo onde estão representadas as mais diversas áreas artísticas, de trabalhos de pintura, fotografia, ilustração, animação 3D, pintura digital, audiovisual e arte generativa.
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