Twitch promete banir streamers que difundam informações falsas dentro e fora da sua plataforma

A Twitch atualizou as suas políticas relativas à desinformação e afirma que banirá todos os que utilizarem a sua plataforma para partilhar informações falsas. Sob as novas regras, a empresa reserva a si o direito de bloquear "difusores de desfinformação prejudicial que, de forma persistente, o façam na Twitch e fora dela".

Em comunicado, a tecnológica escreve que "todos os dias, pessoas juntam-se na Twitch para criar comunidades que celebram uma grande variedade de interesses, paixões e talentos". "Estamos orgulhosos de aproximar pessoas, mas não acreditamos que as pessoas que utilizam serviços online para espalhar informações falsas e prejudiciais tenham espaço na nossa comunidade. Embora não predominem na Twitch, estas pessoas podem prejudicar significativamente aqueles que são permitidos no nosso serviço", explica.

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Menos de 100 canais serão, para já, afetados por estas mudanças, segundo a Twitch. A empresa vê esta medida como uma medida preventiva.

A plataforma sublinha que para agir segundo este enquadramento, é necessário que os canais cumpram com vários critérios. "Procuramos excluir utilizadores cuja presença online seja dedicada à difusão de informações não comprovadas", lê-se no texto que cobre mentiras sobre a vacinação contra a COVID-19, fraudes eleitorais e teorias da conspiração relacionadas com tratamentos médicos perigosos.

A Twitch vai trabalhar com entidades especializadas no fenómeno da desinformação para aferir a legitimidade dos casos reportados, como o Global Disinformation Index e autoridades oficiais para as temáticas em causa.

A empresa refere que a política também se aplica a órgãos de comunicação social afetos ao governo russo.

Mais importa sublinhar, como é referido acima, que esta política se aplica também a desinformação propagada fora da plataforma, pelo que se torna possível reportar streamers que estejam a veicular desinformação em redes sociais como o Twitter ou o YouTube. Em 2021, a empresa surpreendeu ao afirmar que baniria utilizadores por comportamentos prejudiciais que tomassem lugar offline ou noutras plataformas.