Com o regresso oficial ás aulas regressa também o Programa Escola Segura da GNR, já na 32ª edição. Uma das grandes preocupações deste ano prende-se com o ciberbullying, a versão digital do bullying entre crianças e jovens, e as agressões online a que podem estar sujeitas.
Os militares vão estar alerta para os perigos do bullying, em geral, e do ciberbullying, em particular, que causa “grande sofrimento emocional e, em casos mais graves, tem impacto na saúde mental e física das crianças e jovens”. A GNR recorda que é necessário ter uma comunidade alerta para os sinais mais comuns de bullying, que saiba reagir e prevenir este tipo de crime. “Todos têm um papel na promoção de um ambiente escolar seguro, saudável e inclusivo, onde a empatia e o respeito pelo próximo devem prevalecer”.
Em matéria de ciberbullying, a GNR recomenda, por isso, que os jovens, vítimas de ciberbullying, “guardem as provas”, como mensagens ou conteúdos ofensivos, para utilizar caso necessário. Para as escolas viverem livres deste tipo de violência, a GNR recomenda ainda aos jovens informar um adulto sobre algo que testemunhem e promover junto dos amigos e colegas “o respeito e inclusão”.
No acesso à internet, a GNR recomenda aos jovens escolher cuidadosamente o que compartilham nas redes sociais, até porque qualquer pessoa pode estar online do outro lado. “Não acredites em tudo o que te dizem ou mostram”, alerta a GNR. Além destas recomendações, os militares pedem ainda que os jovens protejam as suas palavras-chave, não as partilhando com ninguém.
Em outubro de 2023, a GNR referiu que, no âmbito das suas competências em matéria de prevenção criminal, desenvolveu 1.285 iniciativas de sensibilização no ano letivo passado e registou 140 crimes, envolvendo a vertente cyberbullying em contexto de bullying entre os alunos. As ações foram direcionadas a 52.652 crianças, jovens e adultos, maioritariamente em contexto escolar.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) tem um conjunto de ações de sensibilização dirigidas aos alunos, professores e encarregados de educação, prevista para entre 12 e 16 de setembro, marcando presença em cerca de 5 mil estabelecimentos escolares das respetivas áreas de responsabilidade, visando “sensibilizar para a necessidade de adoção de comportamentos de autoproteção, ao nível da segurança em geral, de comportamentos inclusivos no seio da comunidade e prevenindo comportamentos desviantes da ordenação social”.
Para falar sobre estas, e outras recomendações, as Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (SPC), que incluem cerca de 400 militares em exclusividade, irão promover ações de sensibilização no âmbito da segurança na rua, em casa e ainda no âmbito da segurança rodoviária.
Também hoje, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação anunciou as suas recomendações relativas à utilização de telemóveis em contexto escolar. A ideia é proibir os equipamentos no 1.º e 2,º ciclos, até ao 6.º ano de escolaridade, e adotar restrições no 3.º ciclo, que vai até ao 9.º ano.
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