As plataformas de streaming de filmes e séries estão a estudar formas de inviabilizar a partilha de passwords. Estima-se que marcas como a Netflix e a HBO percam vários milhões de dólares por ano com a partilha de contas, pelo que foi criado um grupo de trabalho, com participantes de várias empresas do sector, para estudar a criação de um método que as ajude a reduzir a receita perdida anualmente com este fenómeno.
A Bloomberg escreve que estes métodos poderão passar pela utilização de impressões digitais como forma de login, pela alteração periódica e compulsória de passwords, ou pela autenticação de dois fatores.
A Guggenheim Securities adianta que a partilha de contas contribui para que as empresas do sector percam quase seis mil milhões de dólares por ano, valor que pode chegar aos nove mil milhões de dólares em 2024.
Numa altura em que existem já algumas dezenas de players no mercado do streaming, impedir que os utilizadores partilhem as suas passwords pode impulsionar o crescimento de plataformas alternativas que não imponham a mesma condicionante. Contudo, neste caso, fará também sentido pensar que um sistema de utilizador único resulte na queda do preço das subscrições, o que pode jogar a favor da medida.
Neste momento, a Alliance for Creativity and Entertainment conta com a participação do Netflix, Amazon, Walt Disney, Viacom, AT&T, Comcast e Charter. A IGN escreve que são estas as empresas que "querem unir esforços para combater a pirataria e a possibilidade de partilha de contas de forma indiscriminada".
Recorde-se que o tema já é debatido há vários anos. Em 2016, o CEO da Netflix, Reed Hastings, disse que a partilha de passwords “não tem sido um problema”, mas os especialistas alertam, desde então, que o problema está e vai continuar a piorar, com os millennials a quererem facilidade de acesso e de uso, a qualquer momento.
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