
Dias depois de ter anunciado a proibição do conteúdo sexual explícito na sua plataforma, o OnlyFans decidiu reverter a medida. Em comunicado, a empresa afirma que as mudanças "já não são necessárias, uma vez que os parceiros bancários garantiram que podem continuar a suportar todo o tipo de criadores".
A proibição anunciada a 19 de agosto foi tomada devido à pressão dos bancos e das plataformas que viabilizam os pagamentos no site, depois de algumas destas entidades terem expressado as suas preocupações com o material que o site hospeda.
Note que o conteúdo mais popular do OnlyFans é a pornografia. No site, é possível pagar diretamente aos criadores pelo acesso a imagens, vídeos e mensagens, pelo que inviabilizar os pagamentos eliminaria o propósito da plataforma e o próprio negócio.
A reversão foi comunicada esta quarta-feira, dia 25 de agosto, via Twitter. Alguns dos criadores tinham já começado a eliminar os conteúdos que infringiam as regras da plataforma e outros decidiram migrá-los para outros sites.
O OnlyFans conta com cerca de 130 milhões de utilizadores, entre criadores e seguidores. De acordo com a Axios, existem mais de 16 mil seguidores a auferir, pelo menos, 50 mil dólares anuais (43 mil euros) com a produção de conteúdo para o site; cerca de 300 geram mais de um milhão de dólares em receitas.
Os números não se traduzem em patrocinadores e parceiros, uma vez que a imagem do OnlyFans tem afastado o investimento.
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