Mais de três mil especialistas de 38 países começaram, na quarta-feira, o maior exercício mundial de defesa cibernética, segundo um comunicado do Centro de Excelência para a Ciberdefesa em Cooperação (CCD CoE) da NATO, sedeado na capital estónia.
Durante os quatro dias do exercício, os participantes vão “proteger os sistemas contra ataques em tempo real e formar-se na tomada de decisões táticas e estratégicas em situações críticas”.
Além da defesa dos sistemas, “as equipas devem sinalizar incidentes, executar decisões estratégicas e resolver problemas médico-legais, jurídicos e mediáticos”, segundo o comunicado.
“Este último ano mostrou-nos até que ponto a ciberdefesa é importante”, declarou o ministro da Defesa estónio, Hanno Pevkur, citado no comunicado, aludindo ao conflito na Ucrânia provocado pela invasão russa.
“A Ucrânia dispõe de sólidas competências digitais, o que significa que o seu Estado pode continuar a fornecer serviços digitais essenciais, mesmo em tempo de guerra, acrescentou, sublinhando que “exercícios como este (…) são essenciais a uma resiliência contínua”.
A guerra na Ucrânia também se trava no campo cibernético e, em março, um relatório da Microsoft realçou que o país tem mostrado resiliência na luta contra os ciberataques russos. No entanto, a máquina de guerra russa continua a sua investida, com foco no desenvolvimento de novas ameaças, operações de ciberespionagem e propaganda contra outros países europeus.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários