A Mozilla anunciou a chegada do novo Firefox 70 para Windows, Mac e Linux a 22 de outubro. A pensar na segurança de quem usa o navegador, a empresa incluiu uma nova versão da ferramenta que permite ao utilizador perceber que websites estão a tentar rastrear a sua atividade e as suas informações online.
Desde que incluiu, em junho deste ano, a Enhanced Tracking Protection no Firefox, a empresa ficou surpreendida com a quantidade de cookies que foram bloqueadas. Tal como indica no seu website, entre junho e outubro, os utilizadores foram protegidos contra cerca de 450 mil milhões de elementos rastreadores.
O Firefox apresenta agora na barra de endereço uma indicação sob a forma de um escudo que dá a conhecer ao utilizador quem o pode estar a rastrear. Quando o ícone se torna roxo é um sinal de que o navegador está a bloquear rastreadores e scripts maliciosos. Já quando este fica cinzento, o website não apresenta algum destes elementos.
O sistema de proteção do navegador pode ser ajustado consoante as necessidades de quem o usa. O nível “Standard” bloqueia não só cookies associadas a redes sociais, a identificação e a mineração de criptomoedas. Já o “Strict” protege-o contra o rastreamento que recolhe dados e preferências do browser para criar um perfil do utilizador.
A nova ferramenta disponibiliza no final de cada semana um relatório detalhado acerca do número de cookies bloqueadas, os quais são apresentados por tipo, incluindo uma explicação acerca de cada um dos elementos.
A partir do “painel de controlo” disponibilizado pelo browser o utilizador pode aceder ao Firefox Monitor para perceber ser os seus dados foram comprometidos em fugas de informação. Além, quem usa a aplicação de gestão de passwords Firefox Lockwise pode verificar aqui se todas as suas palavras-passe estão seguras.
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