A divulgação de informações falsas sobre a COVID-19 não tem favorecido o contexto atual de pandemia. Mas qual será a verdadeira dimensão deste problema? Os dados divulgados pela Comissão Europeia (CE), de um documento de 29 de abril, ajudam a compreender parte da questão. No mês passado, a CE estava a identificar, em média, mais de 2.700 artigos sobre a COVID-19, que não correspondiam à realidade, partilhados nas redes sociais.
Neste contexto de desinformação, a CE alerta que falsos alertas tais como "é inútil lavar as mãos” ou “a COVID-19 é apenas um perigo para os idosos” podem colocar "vidas em risco". Por isso, a União Europeia tem lançado várias iniciativas para combater esta realidade preocupante.
Twitter, Facebook, Instagram e Youtube: Como estão a trabalhar com a Europa?
De acordo com a CE, as plataformas online estão a registar milhões de publicações falsas ou enganosas, o que mostra que "existe um potencial de crescimento muito grande de desinformação". Ainda assim, têm sido várias as repostas das redes sociais.
Consoante a informação da Comissão, desde o início do surto do novo coronavírus que o Twitter assistiu a um aumento de 45% da utilização do "Twitter Moments". Este guia reúne conteúdos escolhidos pela plataforma e que permite acompanhar a pandemia.
Já no caso do Facebook e do Instagram, as redes sociais direcionaram mais de 2 biliões de pessoas para plataformas de autoridades de saúde, incluindo a Organização Mundial da Saúde. De recordar, por exemplo, que o Instagram tem lançado um conjunto de várias medidas para combater a desinformação, nomeadamente através da promoção de conteúdos credíveis na rede social.
O Youtube também está a ajudar no combate a esta crise de saúde pública. A plataforma analisou mais de 100.000 vídeos com desinformação ou conteúdos enganosos e removeu mais de 15.000 deles.
Esta terça-feira a Comissão divulgou ainda os resultados do relatório sobre o "Código de Prática" em matéria de desinformação na Europa, lançado em 2018. De acordo com a CE, o documento confirma que a estratégia teve um "impacto positivo" na luta contra a desinformação online, mas ainda há muito a ser feito.
Entre as várias estratégias das redes sociais para promover a literacia digital, o relatório destaca o projeto do Facebook em Portugal GeraZão. A plataforma foi lançada no final de 2019 e disponibiliza recursos online com um objetivo muito claro: promover comportamentos seguros na Internet, sobretudo no Facebook e Instagram.
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