O grupo de hackers que publicou os bugs que possibilitaram o ataque global com ransomware da passada semana, ameaça agora trazer a público mais vulnerabilidades informáticas durante os próximos dias. De acordo com o Washington Post, estes ficheiros podem até conter informações confidenciais relativas aos programas nucleares de países como a China, Irão, Coreia do Norte e Rússia.
Segundo escreve um porta-voz do grupo, os bugs podem vir a ser publicados mensalmente para todos os utilizadores que assinarem uma subscrição para aceder a estes conteúdos.
"Será como o clube do vinho do mês", pode ler-se no post feito em nome dos Shadow Brokers. "Todos os meses as pessoas podem pagar uma taxa e assim ter acesso a ficheiros que só serão partilhados com os membros".
A publicação evidencia interesse em comercializar estas informações e aumenta a preocupação com os riscos que correm empresas e organizações face a um possível roubo de dados.
O poder do grupo foi já demonstrado aquando da publicação de um conjunto de "armas digitais" roubadas dos arquivos da NSA. Sabe-se que a agência detém um vasto acervo de informações sensíveis acerca de países e cidadãos sob o pretexto de que pode ajudar a luta contra o terrorismo, mas possíveis roubos, como este, podem comprometer a segurança de sistemas informáticos à escala global.
O grupo alega agora que conseguiu obter informações acerca de vários programas nucleares. A confirmar-se, "a situação seria extremamente preocupante", diz ao WP, Joseph Lorenzo Hall da organização norte-americana, Democracy and Technology. "Eles já conseguiram provar que tiveram acesso a coisas muito sérias. Mas material de instalações nucleares é particularmente alarmante".
Se decidirem avançar para um modelo de negócio de mensalidades, como anunciado, a informação pode vir a chegar às mãos de um largo número de pessoas.
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