
Um relatório recentemente publicado pela Check Point revela que os cibercriminosos encontraram uma nova forma para levar a cabo esquemas de phishing. A empresa de segurança dá a conhecer que há cada vez mais hackers a criar páginas web falsas que se fazem passar por plataformas de videoconferência como a Zoom, a Microsoft Teams ou a Google Meet para roubar dados pessoais dos utilizadores mais incautos e infetar os equipamentos com malware.
De acordo com a Check Point, em apenas três semanas, foram registados 2.449 novos domínios web relacionados com a plataforma da Zoom. Ao todo, 1,5% das páginas eram maliciosas e 13% eram suspeitas.

Já no que toca à Microsoft Teams ou à Google Meet, os especialistas dão conta de vários emails de phishing que indicam que um utilizador foi adicionado a uma reunião virtual, levando-o a aceder a uma página maliciosa e a instalar malware sem que se dê conta.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) também volta a ser um dos “alvos” dos hackers, depois de uma tentativa de ataque em março. Segundo a Check Point, os cibercriminosos têm optado por enviar emails a pedir doações fazendo-se passar pela OMS, direcionando quem clica nos links presentes na mensagem para carteiras de bitcoin comprometidas.

Recentemente, uma equipa da Google especializada em cibersegurança alertou para a nova tendência do cibercrime que tem as organizações de saúde na “mira”. Os especialistas identificaram também mais de uma dúzia de “government-backed attackers”, considerados ataques de alto nível, que se aproveitam de temáticas relacionados com a pandemia para levar a cabo esquemas de phishing.
Em Portugal, a Polícia Judiciária e o Centro Nacional de Cibersegurança detetaram em meados de março uma nova onda de esquemas fraudulentos. Neste caso, os utilizadores recebiam um SMS ou email a pedir ajuda para uma campanha de compra de material médico.
Em abril, o CNCS confirmou um aumento no número de ataques informáticos em Portugal. Ao longo do mês de março e na primeira quinzena de abril foram identificados 164 incidentes. Do número total de ataques, 71 deles foram casos de phishing. A entidade revelou que alguns dos incidentes estão diretamente relacionados com a temática da pandemia de COVID-19.
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