
O primeiro-ministro apresentou hoje um programa de 15 medidas base para combater a nova burocracia digital requerida em serviços públicos, e para uniformizar e simplificar procedimentos na "máquina do Estado" no atendimento de cidadãos e de empresas.
Estes objetivos do Governo foram transmitidos no final de um Conselho de Ministros extraordinário dedicado à transição digital e à modernização administrativa, que se realizou no Instituto de Desenvolvimento de Novas Tecnologias da Universidade Nova, no concelho de Almada.
Perante os jornalistas, o primeiro-ministro advertiu que o país corre alguns riscos em termos de funcionamento da máquina do Estado, já que ao longo dos últimos anos se foi criando uma nova burocracia digital.
"Em muitas das áreas em que se procurou simplificar, tivemos afinal maiores dificuldades de acesso", assinalou, antes de assumir como metas do seu executivo uma maior interligação entre os diferentes departamentos da administração pública, a uniformização e simplificação de procedimentos face a cidadãos e empresas, assim como o apoio a quem tem maiores dificuldades de interagir com as novas tecnologias.
Luís Montenegro também procurou antecipar reações críticas que vão surgir após a sua ministra da Juventude e da Modernização, Margarida Balseiro Lopes, apresentar em detalhe nas medidas base no programa para o digital.
No plano político-partidário, de acordo com o líder do executivo, alguns "não dizer que o que foi anunciado já foi referenciado". "Mas, para todos os efeitos, o que foi anunciado e não foi feito não existe", contrapôs.
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