Apesar do seu potencial em áreas como, por exemplo, o mundo do cinema, as deepfakes podem ser perigosas ao caírem nas mãos erradas. Além de ser uma forma de disseminar informação falsa, esta tecnologia de Inteligência Artificial pode ser utilizada por cibercriminosos, em combinação com táticas de engenharia social, para manipular vítimas e roubar-lhes dados.
O FBI alerta agora para uma nova tendência no que toca a deepfakes: há cada vez mais pessoas a utilizar a tecnologia para tentarem candidatar-se a vagas de emprego remotas em tecnologia.
O Internet Crime Complaint Center (IC3) da agência do governo norte-americano indica que tem registado um aumento de queixas relativas a esta situação, apontando ainda para utilização da tecnologia para imitar vozes durante entrevistas de emprego online, assim como para o recurso a informação pessoal roubada.
Entre as vagas que estão mais frequentemente na “mira” de quem pratica estes esquemas encontram-se posições relacionadas com tecnologias de informação, programação, bases de dados e software, muitas delas com acesso a informação pessoal de clientes, além de dados financeiros e bases de dados corporativas das empresas.
O FBI realça que todas as empresas e vítimas deste tipo de esquema devem reportar o sucedido ao IC3, incluindo, se possível, nas suas queixas dados como endereços IP e de correio eletrónico, números de telefone e nomes.
Recorde-se que, em 2021, o FBI tinha já alertado para os perigos das deepfakes, dando a conhecer que a tecnologia poderia ser usada por atores maliciosos em ataques sofisticados e operações de influência.
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