Depois de sofrer uma das suas maiores falhas de segurança, que resultou no roubo de credenciais de acesso pertencentes a mais de 50 milhões de contas, o Facebook vem (tentar) tranquilizar os utilizadores ao garantir que não foram acedidos sites de terceiros com esses dados.
Em declarações à Reuters, Guy Rosen, vice-presidente do Facebook responsável pela segurança, esclareceu que foi analisado o acesso a aplicações que usam o sign-on da rede social, não tendo sido encontrados quaisquer indícios de que os hackers tenham usado os dados de login para “invadir” outras contas.
Recorde-se que, a rede de Mark Zuckerberg divulgou na semana passada a pior violação de segurança de sua história, afirmando que hackers tinham roubado códigos de login que lhes permitiam aceder a quase 50 milhões de contas.
No seguimento deste ataque informático, também foram afetadas algumas contas de email, cujas credenciais estão também à venda nos mercados negros que se escondem naquele área menos conhecida da internet.
Também na sequência desta violação de segurança, o Facebook está “debaixo de olho” da Comissão para a Protecção de Dados da Irlanda (DPC, na sigla original), uma das responsáveis por monitorizar as políticas da rede social, que anunciou estar a investigar a responsabilidade do próprio site na falha de segurança. Segundo a organização, a informação prestada pelo Facebook não terá sido suficiente.
À luz do novo Regulamento Geral para a Proteção de Dados (RGPD), esta situação poderá valer ao Facebook uma multa que pode ir até aos 1.410 milhões de euros, o equivalente a cerca de 4% do volume de negócios anual da empresa.
Contatado pelo SAPO Tek sobre este assunto, o Facebook esclareceu “estar a colaborar com os reguladores, incluindo a DPC, para partilhar dados preliminares sobre a falha de segurança da passada sexta-feira”.
Em relação aos utilizadores europeus afetados, a rede social também garante “estar a trabalhar nisso, planeando divulgar mais informações em breve”.
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