A desinformação online é um dos fenómenos que se intensificou com a pandemia de COVID-19 e o Facebook é uma das gigantes tecnológicas que está a tomar medidas para travar a disseminação de informação falsa nas suas plataformas.
Num novo relatório, a empresa liderada por Mark Zuckerberg revela que, desde o início da crise de saúde pública até abril deste ano, foram removidos do Facebook e do Instagram mais de 18 milhões de conteúdos por violarem as suas políticas relativas à informação falsa ou enganadora sobre a COVID-19.
"A COVID-19 continua a ser um grande problema de saúde pública e estamos empenhados em ajudar as pessoas a obter informações de confiança, incluindo sobre vacinas", sublinha o Facebook.
“Temos em prática políticas de remoção de desinformação acerca da COVID-19 ou sobre as vacinas contra a doença quando esta contradiz aas orientações das autoridades de saúde pública”, como a Organização Mundial de Saúde ou o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças, explicou Monika Bickert, vice-presidente do departamento de políticas de conteúdo do Facebook, durante a conferência de apresentação do relatório.
Além da desinformação, a empresa está indica que tomar medidas para impedir a proliferação de conteúdos que vão contra as regras das suas plataformas. No primeiro trimestre de 2021, a prevalência de conteúdos relacionados com nudez no Facebook e Instagram situou-se ente os 0,03% e o 0,04%.
Já a prevalência de conteúdos violentos e gráficos situou-se entre os 0,01% e os 0,02%. A empresa afirma que a prevalência de discurso de ódio está também a diminuir, passando agora a situar-se ente os 0,05% e os 0,06%.
Ao todo, nos primeiros três meses deste ano, foram removidos do Facebook e do Instagram 14,3 milhões de conteúdos relacionados com bullying e abuso, mais de 10,1 milhões de conteúdos de ódio organizado e 31,5 milhões de conteúdos de discurso de ódio.
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