Um estudo da Anti-Defamation League (ADL) revelou que quase dois terços dos jogadores online dos Estados Unidos já experienciaram comportamentos severos nas partidas multijogador, com assédio e ofensas, relativos a posturas de “mau perder”, na maioria das situações. A sondagem refere que mais de metade dos inqueridos apontam que foram vitimados com base na sua cor de pele, religião, género, orientações sexuais, etnia e até portadores de deficiências. Pode consultar os resultados descriminados no estudo efetuado.
Nos resultados dos inquéritos, quase 30% afirmaram que viram informações privadas num jogo online, com um quarto das vítimas a serem expostos à ideologia de “supremacia branca”.
A publicação refere que a ADL fez um inquérito anterior onde aponta que 37% dos americanos foram vítimas de ciberbulling quando navegavam online. Mas que jogar online os valores para o mau comportamento disparam para os 65%, baseados num universo de mil inqueridos.
Os cinco jogos onde há mais queixas de experiências online negativas estão DoTA 2 (79%), CS: GO (75%), PUBG (75%), Overwatch (75%) e League of Legends (75%).
O fenómeno negativo já é conhecido na indústria dos videojogos, levando mesmo aos líderes das plataformas, como por exemplo, Phil Spencer, o patrão da divisão Xbox da Microsoft a escrever uma carta com algumas palavras de incentivo para acabar com os comportamentos excessivos e as medidas que a plataforma iria introduzir para salvaguardar os jogadores que apenas se querem divertir nas competições online. Também a Blizzard conseguiu baixar cerca de 40% do comportamento tóxico ao introduzir mecânicas para premiar aqueles que salientam a performance dos companheiros, assim como correções no jogo para melhorar o balanceamento das equipas.
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