Hoje, dia 29 de agosto, assinala-se assinala-se Dia Internacional do Gamer. Segundo dados da Statista, estima-se que a comunidade de gaming na Europa conte com cerca de 715 milhões de jogadores, um valor que ascende aos três mil milhões quando olhamos para o panorama internacional.
Para ajudar os jogadores a terem experiências mais seguras, os especialistas da Check Point Software deixam algumas recomendações de segurança, relembrando também quais são as ciberameaças mais prevalentes às quais os gamers devem estar atentos.
A indústria dos videojogos, cujas receitas alcançaram os 179 milhões de dólares em 2020, é um alvo particularmente aliciante para os cibercriminosos. As empresas de videojogos estão há muito na mira do mundo do cibercrime e, em muitos casos, os gamers são usados como canal para atacar ou chantagear organizações.
A Check Point tem vindo a alertar para as vulnerabilidades que pautam o mundo do gaming. Em 2019, os investigadores denunciaram as fragilidades de segurança do jogo Fortnite, que permitia os hackers espiar atividade, roubar contas, dados e dinheiro. Mais recentemente, em 2020, a visada foi a plataforma de jogos online Steam, com um conjunto de vulnerabilidades que poderiam afetar o desempenho dos jogadores e servidores.
Acrescem também os casos de ransomware e de extorsão. Aqui incluem-se nomes como a Capcom, criadora do lendário Street Fighter, Mega Man, Resident Evil, Devil May Cry e franchises do Monster Hunter, e a CD PROJEKT RED, a empresa por detrás de jogos como o The Witcher e Cyberpunk 2077. Mais recentemente, a Electronic Arts, uma das maiores empresas de gaming do mundo, enfrentou um ataque que resultou no roubo de dados e do código-fonte.
Além das empresas, os próprios jogadores também se veem a braços com ciberataques. Além disso, a maioria dos jogos acedem a microfone e câmara, o que significa que, se um ataque for bem-sucedido, os cibercriminosos têm acesso imediato a uma grande quantidade de informação sensível.
O roubo de contas afirma-se certamente como um dos maiores problemas. Os investigadores da Check Point destacam que os cibercriminosos procuram ativamente por vulnerabilidades que lhes permitam tomar controlo das contas e aceder a dados sensíveis, incluindo informação bancária. A situação torna-se pior quando se considera que, em muitos dos casos, a vítima não se apercebe que está a ser roubada, uma vez que os montantes são retirados em pequenas quantias.
Os gamers também não escapam ao phishing e os atacantes tentam aliciar as vítimas com recompensas e bónus, tentando depois roubar detalhes de login a partir de websites falsos muito semelhantes às suas versões legítimas.
Conheça três dicas essenciais para manter a segurança enquanto joga
Utilizar a autenticação duplo-fator
Com esta opção ativada, para iniciar sessão num dispositivo novo, terá de ter um código de segurança específico. A medida é fundamental para minimizar a constante ameaça que representam os ciberataques, sendo também uma uma forma simples de poupar os jogadores de possíveis complicações.
Não se esqueça de fazer atualizações regularmente
É importante que o sistema operativo e todas as aplicações sejam atualizados regularmente, para que quaisquer potenciais fragilidades de segurança sejam eliminadas à partida. Além disso, deve proteger os seus dispositivos com soluções que consigam prevenir ameaças de forma proactiva.
Nunca fazer downloads em lojas não oficiais
A Check Point enfatiza que, para lá das lojas não oficiais, também os fornecedores reconhecidos exigem alguma cautela, pois, muitas vezes, as próprias lojas oficiais contêm apps com malware que conseguem escapar às medidas de segurança.
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