O Twitter tem uma nova data limite para deixar de exibir os selos azuis que marcam as contas autenticadas, sem custos para os utilizadores. No final do ano passado, quando generalizou a versão paga do serviço, a empresa passou a fazer depender esta verificação de autenticidade, da subscrição de um plano pago. No entanto, o selo azul que até aí servia para identificar a autenticidade de um conta, mesmo sem qualquer pagamento associado, continuou a estar associado às contas que o usavam por mais algum tempo.
Elon Musk, CEO e dono da plataforma, anunciou que a partir de 1 de abril passado, só as contas pagas continuariam a manter essa marca, mas a data não se confirmou. Numa publicação no Twitter, o multimilionário avança agora 20 de abril, como a data a partir da qual só as contas pagas vão manter o selo de autenticidade.
Já há algumas semanas a empresa tinha também anunciado que vai deixar de recomendar contas não verificadas, através da funcionalidade Para Si. A medida foi anunciada como prevista para 15 de abril.
Este tem sido um tema polémico, com várias empresas e meios de referência a recusarem-se a subscrever uma versão paga da rede social (Twitter Blue), para poderem ter direito a uma conta autenticada.
Entre os meios que se recusam a aceitar uma subscrição paga para continuar a exibir uma conta verificada está o The New York Times, que aliás no seu perfil da rede social já não exibe qualquer selo de verificação, uma marca que para utilizadores empresariais pode agora custar cerca de 1.000 dólares mensais.
Numa entrevista recente à BBC, Musk recusou a possibilidade destas alterações no Twitter, que vão remover de muitas contas os seus selos de autenticidade, poderem ter impacto na disseminação de informação não legítima. “Penso que os media são muito mais um veículo de desinformação do que gostam de admitir que são”, respondeu o responsável.
Em países como Portugal, que têm o Euro como moeda, a mensalidade do Twitter Blue é de 11 euros, para quem usar a rede social na versão mobile. Já para quem acede à plataforma através do browser, a mensalidade é de 8 euros. Há também a possibilidade de pagar uma quota anual: 84 euros para a versão web e 114,99 euros para a versão mobile.
Através do Twitter Blue, os assinantes podem aceder a funcionalidades exclusivas, como a possibilidade de terem um “crachá” azul de verificação, editar publicações, publicarem vídeos com uma duração de até 1 hora, com um tamanho máximo de 2GB e resolução de 1080p, ou de fazerem tweets com até 4.000 caracteres, entre outras opções.
O serviço Blue suporta ainda outros extras para clientes empresariais e governos, que são agora identificados com selos de cores distintas, para uma diferenciação mais eficaz do tipo de utilizador que representam.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários