Entrou hoje em vigor a aplicação da diretiva da Data Act da União Europeia, que dá aos utilizadores o controlo sobre os dados gerados nos seus equipamentos. Os dados gerados em smartwatches ou automóveis, pertencem ao utilizador, permitindo desbloquear oportunidades para os pequenos negócios que utilizem estes dados para desenvolver serviços inovadores pós-venda. 

Bruxelas diz que a lei aumenta o acesso a dados de elevada qualidade e com isso, o potencial para inovação relacionado com a informação. “O Data Act” define regras justas para uma maior disponibilidade de dados para alimentar a inovação, competitividade e crescimento da economia digital na Europa”, lê-se no comunicado. 

Não perca nenhuma notícia importante da atualidade de tecnologia e acompanhe tudo em tek.sapo.pt

Todos os dados que forem gerados de equipamentos conectados, incluindo smart TVs, máquinas industriais ou automóveis, nos exemplos dados pela Comissão, tanto os consumidores como as empresas passam a poder aceder, utilizar e partilhar esses dados crus. o Data Act procura garantir que os equipamentos conectados disponibilizados no mercado da União Europeia passem a ser desenhados para permitir a partilha de dados. 

Os consumidores têm a possibilidade de escolher as reparações e manutenção dos fornecedores que tenham um custo mais acessível. A medida oferece a indústrias como o fabrico e a agricultura o acesso a dados sobre a performance do seu equipamento industrial para que seja melhorada a eficiência e as operações. Por outro lado, as medidas permitem que os utilizadores de cloud mudem entre fornecedores ou utilizem serviços de paralelo de diferentes empresas. A nova medida pretende proibir contratos injustos que impeçam a partilha de dados. 

A Comissão vai agora disponibilizar um Helpdesk legal para ajudar as empresas e cidadãos com assistência direta às questões que possam ter e como implementar as novas medidas. Pretende ainda garantir que os dados ligados à proteção de segredos tecnológicos sejam mantidos.