Mais de 50 estados, 90 ONGs e instituições de ensino e 130 empresas e grupos empresariais já assinaram o acordo que foi designado Paris Call for Trust and Security in Cyberspace e que esteve em cima da mesa esta semana, a par das celebrações dos 100 anos do armistício da Primeira Guerra Mundial.
A ideia foi lançada pelo presidente francês, que acolheu a cerimónia que assinalou o armistício e lhe juntou um cariz mais atual, com a necessidade dos países trabalharem em conjunto para reforçarem a capacidade de prevenção e resiliência a ameaças de cibersegurança, que são cada vez mais globais. Evitar interferências nas eleições, proteger a acessibilidade e integridade da internet e combater as atividades mercenárias online, enquanto se reforçam os standards internacionais, relevantes são alguns dos objetivos deste acordo que assinala a convenção de Budapeste sobre o cibercrime como uma ferramenta essencial.
O lançamento da proposta foi feito no Internet Governance Forum (IGF) da UNESCO a 12 de novembro e a declaração integra os princípios comuns para a cibersegurança, sendo assinada por dezenas de estados e centenas de organizações, abrindo espaço a uma maior colaboração entre todas as entidades.
Entre as ideias chave está a maior proteção contra atividades criminosas online, mas também a defesa da propriedade intelectual e a melhoria da segurança de produtos e serviços digitais e o desenvolvimento de uma "ciber higiene" para todos.
A lista completa dos signatários pode ser vista aqui e inclui várias organizações, entre as quais a portuguesa EDP.
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