Um novo estudo revela que as notificações de cookies no browser afetam o comportamento dos internautas. Por um lado, quem as lê cuidadosamente, tem uma abordagem mais cautelosa. Por outro, quem não presta tanta atenção, acaba por sentir-se mais frustrado, algo que afeta o tipo de atividades que realiza online e que pode impedir a realização de escolhas informadas relativamente à sua privacidade.
Como explica Elizabeth Stoycheff, investigadora que realizou o estudo publicado na revista científica Journal of Information Technology & Politics, na sua conceção original, as cookies tinham como objetivo facilitar a experiência de navegação, mas, com o passar do tempo, tornaram-se numa forma de rastrear o comportamento dos utilizadores no mundo online.
Citando um estudo publicado em 2018, a investigadora detalha que, em média, os internautas passam apenas 13 segundos a ler os termos de serviço antes de aceitarem as cookies.
Na vasta maioria dos casos, os termos apresentados estão desenhados para criarem “fricção”. Esta técnica passa por criar uma experiência tão frustrante que os utilizadores acabam simplesmente por desistir, aceitando as condições sem fazerem uma leitura cuidadosa das mesmas.
Para perceber como é que que as notificações de cookies são utilizadas nos Estados Unidos para criar “fricção” e para influenciar os comportamentos dos internautas, Elizabeth Stoycheff levou a cabo uma experiência onde vários utilizadores foram confrontados com mensagens pop-up ao estilo das que surgem quando navega online.
Os resultados demonstram que as notificações geram fortes sensações de raiva e medo nos participantes, o que sugere que as cookies são vistas mais como um entrave no acesso à informação do que uma ferramenta online útil. Além disso foi possível verificar que as notificações de cookies reduzem a vontade dos internautas em expressar as suas opiniões.
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