Numa altura em que os números do comércio eletrónico na Europa estão cada vez mais representativos, a aprovação das novas regras para o fim do geoblocking prometem contribuir para que avancem ainda mais.
São muitos os europeus que já compram online numa base diária. Os números mais recentes da apontam para que 57% dos cidadãos da União Europeia tenham adquirido produtos ou serviços através da internet em 2017. Os valores passam para os 68%, se considerada apenas a comunidade de internautas. Em Portugal os números estão mais atrás, mas a atitude é positiva.
No resto da Europa e por cá, as compras fazem-se tanto "dentro", como "fora de fronteiras", apesar de o geoblocking persistir. Mas será por pouco tempo. Identificada pela Comissão Europeia como uma das grandes barreiras à adoção do comércio eletrónico, as restrições geográficas impostas pelas lojas online já têm afim anunciado.
Em novembro limaram-se as arestas finais com um acordo político entre o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão na definição de novas regras para acabar com o geoblocking injustificado.
Na próxima segunda-feira, 5 de fevereiro, a “proposta de regulamento sobre medidas contra o bloqueio geográfico e outras formas de discriminação com base na nacionalidade, local de residência ou de estabelecimento dos clientes no mercado interno” vai a debate no Parlamento Europeu e terça-feira, dia 6, é votada.
O objetivo do novo regulamento é dar acesso a bens e serviços sob as mesmas condições de aquisição em toda a Europa, independentemente do local onde o consumidor esteja. O Parlamento Europeu explica a ideia num vídeo. As novas regras deverão entrar em vigor no final de 2018.
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