É certo que nem a indústria dos videojogos está a salvo de ser um alvo dos cibercriminosos. Mas, desta vez, quem está na mira do mundo do cibercrime são os batoteiros. Um novo relatório da Activision revela que hackers estão a disfarçar malware como “cheats” para o jogo Call of Duty: Warzone.
Os investigadores de segurança da empresa alertam para um software malicioso conhecido como “Cod Dropper v0.1”. Como o seu nome indica, o dropper pode ser personalizado para instalar mais tipos de malware, incluindo software que rouba credenciais e outros tipos de dados privados e que permite aceder remotamente aos equipamentos das vítimas.
O relatório detalha que, em março de 2020, um ator malicioso começou a publicar anúncios sobre o dropper em múltiplos fóruns de hacking, indicando que através dele seria possível propagar trojans de acesso remoto (RAT, na sigla em inglês).
Apesar de existirem centenas de publicações acerca da disseminação deste tipo de trojans nos fóruns, os investigadores indicam que o método em questão se destaca pela implementação de táticas de engenharia social. As vítimas são convencidas a desativar uma série de funcionalidades e programas que protegem o jogo e os seus equipamentos de modo a poder instalar o suposto “cheat”.
A tática começou a ganhar tração nos fóruns e o criador do dropper até publicou um vídeo onde explica o seu método de implementação. Mais tarde, o “Cod Dropper v0.1” começou também a ser publicado sob o nome “COD-Warzone Cheat Engine” em websites dedicados a “cheats”, apresentando-se como uma forma rápida de conseguir, por exemplo, munições infinitas para todas as armas do jogo,
Embora tenha sido removido do webisite, os hackers mantiveram-se persistentes e voltaram a publicar a sua criação. Os investigadores revelam que, num caso em específico, alguém estava a tentar oferecer uma suposta versão privada do “cheat” em troca de um pagamento de 10.00 Bitcoins.
“Apesar de este ser um método relativamente simples é, em última análise, uma tática de engenharia social que se aproveita da ingenuidade das vítimas (neste caso, jogadores batoteiros), levando-as a baixar voluntariamente o nível de proteção e a ignorar avisos acerca dos perigos de instalar software potencialmente malicioso”, sublinham os especialistas.
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