De praticamente “desconhecidos” antes da pandemia de COVID-19, a um dos principais fornecedores de soluções de videoconferência durante o isolamento, a Zoom cresceu de “apenas” 10 milhões de utilizadores por dia em dezembro de 2019 para 300 milhões em abril deste ano. Mesmo apesar das polémicas ligadas à falta de segurança da sua aplicação, a empresa cresceu e decidiu expandir a sua oferta.

“Zoom for Home” é uma gama de produtos para casa que foram concebidos para ajudar os profissionais em teletrabalho, mas também qualquer outro público em geral. A empresa é especialista em software, por isso, para esta nova oferta estabeleceu uma parceria com DTEN, uma empresa que produz periféricos para salas de conferências.

Um dos produtos chama-se Zoom For Home – DTEN ME e trata-se de um ecrã tátil de 27 polegadas para colocar em cima na mesa. Previsto chegar ao mercado em agosto, este display tem um preço de 599 dólares. Como é óbvio, trata-se de um equipamento desenhado para videoconferências e tem três webcam inteligentes e oito microfones com redução de ruído embutidos. O monitor é vendido com o software Zoom pré-instalado.

Na visão da empresa, e testemunhado por Jeff Smith, o líder da Zoom Rooms, “o hardware tem de ser um todo-em-um, sem complicações de montagem”. Esta solução pretende fazer frente a outras soluções de empresas que vendem diversos periféricos em separado, as câmaras, microfones ou ecrãs, tornando-se mais dispendiosos e complicados de montar.

A empresa refere ainda que para usar o equipamento basta uma conta gratuita do Zoom. Qualquer utilizador com uma conta pode autenticar-se e começar a usar o equipamento sem dificuldade. No entanto, a Zoom refere que não se trata de um display para utilização de entretenimento, pois não tem integrações como o YouTube, assistentes virtuais como o Alexa e Google Assistant, nem dá para sincronizar com outros equipamentos domésticos inteligentes. No entanto, a empresa promete atualizações e implementações de novas funcionalidades no futuro.