O início de setembro é sempre uma azáfama e corridas às lojas para comprar o material escolar antes do regresso às aulas dos jovens estudantes. Um relatório do Observador Cetelem revela que a previsão dos gastos vai descer em média 34 euros face ao ano passado. Os encarregados de educação preveem gastar 598 euros com o regresso às aulas, sendo que 183 euros será para matéria escolar.
A compra de equipamentos tecnológico está bem presente na lista do regresso às aulas para 69% dos pais, embora uma redução face ao ano passado em que 73% gastou dinheiro em tecnologia para os seus filhos. Segundo o estudo, entre os artigos de tecnologia mais procurados estão os periféricos e acessórios de informática para 45% dos pais, seguindo-se telemóveis e acessórios para 30%. Este ano, apenas 37% dos pais esperam investir em computadores fixos ou portáteis neste arranque do ano letivo.
O SAPO TEK dá uma ajuda aos alunos que procuram entrar no novo ano escolar com mais tecnologia, com uma seleção de computadores abaixo dos 1.000 euros e oito gadgets para ajudar nos projetos escolares.
Ainda relativamente ao relatório do Observador Cetelem, as prioridades das compras continuam a ser o material escolar, vestuário, calçado e material para educação física. As maiores fatias do orçamento vão para os computadores (590 euros), telemóveis (312 euros) e mobiliário (312 euros). Para o material escolar essencial, os pais esperam gastar uma média de 183 euros.
O estudo aponta a contenção dos encarregados de educação este ano, com 95% dos pais a referirem que vão tomar medidas para tornar o início do ano letivo menos dispendioso. 64% dos pais dizem que vão apenas comprar o essencial, 60% vão estar atentos às promoções e 55% espera reutilizar o material escolar.
Numa última nota, os dados obtidos para o estudo mostram uma tendência de repartir as compras do material escolar entre as lojas físicas e online para 44% dos pais, contra os 28% registados em 2023. As lojas físicas mantêm-se como o meio preferencial de compras (45%), ainda que tenha descido de 56% no ano passado. As livrarias são a preferência para comprar o material escolar (71%) e as grandes superfícies (66%).
Em outro estudo publicado pela ConsumerChoice aponta também as preocupações com as despesas com o material escolar. É referido que 61% das famílias espera gastar até 150 euros por filho neste início do ano letivo. 17% preveem despesas entre 150 a 200 euros e 14% acreditam que vai gastar mais de 200 euros. Quando comparado com os anos anteriores, 44% apontam gastar o mesmo valor no próximo ciclo escolar, mas 41% dizem que vão gastar mais e apenas 8% espera investir menos.
A maioria dos consumidores consideram que houve um aumento do preço do material escolar, com 22% dos inqueridos a referir um crescimento significativo e 52% um aumento ligeiro. Ainda assim, 17% diz que os preços são os mesmos e 7% aponta uma pequena diminuição. Quando comparado com o período anterior à pandemia, 47% dos entrevistados acredita que se gastava muito menos com o material e 20% gastava um pouco menos.
A gestão dos custos dos materiais escolares é apontado como mais difícil de gerir para 52% dos inqueridos face a anos anteriores e 33% considera estar igual. Para o futuro, 57% dos consumidores esperam aumentos contínuos dos custos, 24% prevê mais estabilidade e 13% acreditam uma redução.
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