Embora Marte seja o próximo grande destino da humanidade, falta muito pouco tempo para novas missões à Lua, e a NASA pretende voltar a pisar o terreno lunar. Mas antes do regresso do Homem à Lua, a Agência Espacial Norte Americana lançou um concurso às empresas privadas do sector para missões de antecipação, levando para o satélite natural da Terra equipamento robótico e científico.
São nove as empresas escolhidas para competir pelos contratos, avaliados em 2,6 mil milhões de dólares durante 10 anos, para suportar a NASA no seu regresso à Lua, como avança o The New York Times. As viagens podem começar já em 2019, totalizando 20 viagens, duas por ano. Nesse sentido, a NASA espera enviar astronautas para a Lua em 2020, mas claro, mantendo a chama acesa de uma expedição a Marte num futuro próximo.
As nove empresas privadas que vão competir pela empreitada são a Astrobotic Technology de Pittsburgh; a Deep Space Systems of Littleton e Lockheed Martin of Littleton de Colorado; a Draper of Cambridge, em Massachusetts; a Firefly Aerospace of Cedar Park no Texas; a Intuitive Machines de Houston; Masten Space Systems of Mojave da California; Moon Express of Cape Canaveral da Flórida; e a Orbit Beyond of Edison de Nova Jérsei. Muitas delas já afirmaram, no entanto, que não conseguirão estar prontas até 2021.
Segundo o administrador da NASA, Jim Bridenstine, a ideia é criar um sistema doméstico americano, que permita viagens rápidas de ida e volta à Lua. O regresso da Agência Espacial ao solo lunar é uma aposta do governo de Donald Trump para testar novas tecnologias, assim como definir estratégias que podem reduzir o preço das viagens até ao espaço, e servir como catalisador para novas empresas explorarem o sector comercial.
O programa da NASA, denominado por Commecial Lunar Payload Services, incentiva as empresas a encontrarem soluções de pequenas naves espaciais com capacidade de transporte de material científico para o solo lunar. Mas ao mesmo tempo ajudar a Agência Espacial a explorar e determinar possíveis locais para construir as bases de operações.
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