![Musk vs. Altman: Rivalidade continua a escalar com a OpenAI no centro da estratégia de IA dos Estados Unidos](/assets/img/blank.png)
Com o regresso de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, Elon Musk ganhou um novo papel de destaque no campo político. O milionário dono da Tesla e da SpaceX lidera o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) e, recentemente, apresentou na Casa Branca alguns resultados da missão que pretende "arrumar" a administração norte-americana, com Donald Trump a dar o mote, falando em corrupção, fraude e incompetência.
Do lado de Musk, a expectativa era também de dominar as políticas do país no que respeita à Inteligência Artificial. No entanto, a proximidade que Sam Altman tem conseguido junto de Donald Trump, e o recente investimento de 500 mil milhões de dólares no projeto Stargate, que junta OpenAI, Oracle e Softbank, mudaram-lhe os planos.
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Como avança o The New York Times, dias antes da tomada de posse, o CEO da OpenAI já tinha conversado com Donald Trump para preparar um anúncio que acabaria por colocar a empresa no centro da agenda da Administração Trump para a IA.
De acordo com fontes a que o jornal teve acesso, durante esta conversa telefónica de 25 minutos, Sam Altman prometeu a Trump que a indústria tecnológica norte-americana conseguiria alcançar a Inteligência Artificial Geral (AGI, na sigla em inglês) durante a sua presidência e ficar à frente da China.
Ainda antes das eleições presidenciais, o CEO da OpenAI também encontrou forma de entrar no círculo mais próximo de Donald Trump, revelam ao jornal várias pessoas com conhecimentos na matéria.
Mas a OpenAI não foi a única que optou por uma abordagem menos "espampanante" para captar as atenções de Donald Trump. Segundo o mesmo jornal, também a Microsoft e a Nvidia centraram as suas estratégias em conversas mais subtis com elementos-chave do Governo.
Uma rivalidade com "história" e novos contornos
A participação de Elon Musk no novo Governo poderia ter colocado um fim à influência de Sam Altman em Washington. Recorde-se que o dono da Tesla e da SpaceX foi um dos investidores iniciais na OpenAI, mas tem estado envolvido em lutas judiciais contra a empresa.
Além dos processos, a troca de acusações mútuas entre Elon Musk e Sam Altman estende-se a várias mensagens nas redes sociais e posts em blogs. O CEO da OpenAI já contou a sua versão da história numa carta aberta e chegou a divulgar os emails trocados com Elon Musk.
Esta semana, Elon Musk avançou com uma proposta de compra da OpenAI por 97,4 mil milhões de euros. Note-se que o valor oferecido fica muito abaixo dos 157 mil milhões de dólares pelos quais a empresa foi avaliada na sua última ronda de financiamento, em outubro do ano passado. Além disso, negociações recentes sobre uma nova ronda de financiamento avaliam agora a OpenAI em 300 mil milhões de dólares.
A resposta de Sam Altman não se fez esperar. "Não, obrigado, mas vamos comprar o Twitter por 9,74 mil milhões de dólares se quiser", afirmou na rede social X.
Já em declarações à Bloomberg TV, durante a AI Action Summit, em Paris, o responsável deixou claro que “a OpenAI não está à venda”. “A missão da OpenAI não está à venda”, realçou, acrescentando que Elon Musk “tenta todo o tipo de coisas durante muito tempo, este é apenas o ‘episódio’ desta semana”.
“Creio que, provavelmente, ele está apenas a tentar atrasar-nos”, afirmou. Embora reconheça, em parte, os esforços com a xAI, Sam Altman gostaria que Musk “competisse apenas ao desenvolver melhores produtos”. “Acho que há aqui muitas táticas, muitos processos e todo o tipo de coisas loucas”, defendeu.
Ainda a propósito da estratégia usada pela rival da OpenAI e sobre a possibilidade de surgir de uma posição de insegurança, o responsável concordou.
“Provavelmente, toda a sua vida tem por base uma posição de insegurança. Tenho pena dele”, comentou Sam Altman
Quando questionado sobre se tinha receio que a proximidade de Elon Musk a Donald Trump possa influenciar a agenda em matéria de IA, Sam Altman respondeu simplesmente que não: “Talvez devesse, mas não. Tento acordar todos os dias e pensar como é que podemos melhorar a nossa tecnologia”.
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