A Meta está “all in” na realidade mista e, no final de setembro, revelou mais detalhes sobre o Meta Quest 3, que chegou a um conjunto de mercados, do qual Portugal fica de fora, em outubro. Mas será que o novo headset é mais fácil de consertar do que a geração anterior ou até mesmo o Meta Quest Pro? Os especialistas da iFixit decidiram averiguar.

Ainda antes da chegada ao interior do Meta Quest 3 houve um ligeiro “incidente” na remoção da camada usada para bloquear a saída de luz, que acabou por se partir. Depois de se aventurarem a retirar uma vasta quantidade de parafusos, os técnicos optaram por outra abordagem para chegar ao interior, removendo o painel frontal do headset.

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Com o dissipador de calor removido, e com componentes como sensor de profundidade ToF e o processador Snapdragon XR2 Gen 2 já fora do caminho, chega a altura de retirar a bateria.

Os técnicos da iFixit realçam que o processo de substituição da bateria do Meta Quest 3 é uma autêntica “dor de cabeça”, sendo tão complicado quanto o da anterior geração de headsets e até mais difícil do que no caso do Meta Quest Pro.

Ainda a propósito de baterias, os especialistas detalham que existem alguns pontos positivos nos comandos. Neste caso, a Meta optou por baterias que são mais fáceis de aceder e substituir, embora a decisão tenha um impacto na autonomia dos comandos.

O Meta Quest 3 alcançou uma pontuação de 4 em 10 na escala de reparabilidade da iFixit. Além da falta de consideração pela reparabilidade, esta é uma pontuação justificada pela falta de manuais de reparação por parte da Meta, mas também de peças sobressalentes para os headsets.

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