
O anúncio é a surpresa que a Qualcomm guardou para o terceiro dia do Snapragon Summit, que decorre em Maiu, no Havai, e Cristiano Amon, CEO da Qualcomm, diz que é a melhor forma de encerrar o evento.
O novo computador da HUMAIN foi desenhado para as empresas e para a IA de agentes, com uma experiência de utilizador diferente, como explicou Tareq Amin, CEO da empresa que faz parte do grupo PIF, da Arábia Saudita.
"Esta é a primeira implementação de IA agentic on enterprise [...] somos os primeiros a fazer isto no mundo", garante Tareq Amin.
A empresa tem vindo a fazer uma série de anúncios ligados ao desenvolvimento de sistemas e infraestrutura na Arábia Saudita, incluindo datacenters com a criação da Stargate Campus em Abu Dhabi,e tem estabelecido parcerias com as grandes empresas, como a Nvidia e a AMD. Os objetivos são ambiciosos e Tareq Amin já assumiu que quer ser a terceira potência em IA, atrás dos Estados Unidos e da China.
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Agora a Humane está a olhar para a forma como as organizações podem ser geridas, e o computador pessoal está no centro, e a parceria é com a Qualcomm. "Não criámos isto para ser um fabricante de PC, mas para redefinir o futuro da experiência do utilizador", garantiu na apresentação.
O CEO da empresa lembrou que nos últimos anos pouco mudou, e que o Windows foi criado em 1981. "Ninguém desafiou o status quo", defende, e por isso a Humain decidiu também criar um sistema operativo, que na verdade é um interface baseado no Windows ARM. É o Humain One e pretende ser uma revolução na forma de usar o sistema operativo, com base em LLM e agentes de AI, criados para funções específicas, que correm diretamente no computador.
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"Estou a considerar tornar o Humain One completamente open source", adiantou ainda Tareq Amin, durante a sessão de imprensa que se seguiu à apresentação, referindo que o foco agora é abrir o marketplace que será apresentado no dia 27 de outubro em Riade.
Humain Horizon Pro com Snapdragon por dentro
O novo computador foi desenvolvido com a Qualcomm e Tareq Amin explica que o projeto começou há 9 meses e que a ideia era ter um "produto que podia ser premium sem custar o preço de um premium", mas que não é um produto em que ficaram pelo base, explicando que o ecrã, por exemplo, é feito pela Samsung.
Por dentro está um processador Snapdragon X Elite, e as especificações técnicas ainda não foram detalhadas mas os dados partilhados apontam para mais de 18 horas de vida da bateria, uma "redução de 40% comparada com sistemas compatíveis", refere a empresa. E todos os elementos são baseados em plataformas open source, garante o CEO, contando com vários parceiros para as diferentes componentes e o desenvolvimento do software.
Mais interessante é o interface, que a empresa designa como sistema operativo, o Humain One que é baseado no LLM desenvolvido pela empresa, especificamente para o mercado de língua árabe, e focado na utilização de agentes para as necessidades das empresas. "Já temos mais de 120 agentes a funcionar na nossa empresa", sublinhou o CEO.
Tareq Amin não revelou o preço mas adianta que vai ter um modelo de assinatura, e que está 40% abaixo dos valores do mercado. "E não têm de se preocupar com a renovação do hardware, isso fica por minha conta", afirmou.
Nota da Redação: o TEK Notícias viajou para o Snapdragon Summit a convite da Qualcomm. A notícia foi atualizada com mais informação depois da conferência e do hands on. Última atualização 22h28
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