Já se passaram duas semanas desde que o Hamas fez o ataque terrorista a Israel e que teve imediata resposta na Faixa de Gaza. O ataque do Hamas envolveu milhares de foguetes, conduzidos por terra, mar e ar, ao qual chamou de Operação “Tempestade al-Aqsa”. Estima-se que as forças do grupo terrorista tenham drones suicidas para utilizar contra Israel.

Segundo reporta a Wired, o Hamas tem vindo a construir a sua capacidade bélica há algum tempo. E segundo informações retiradas dos canais do Hamas no Telegram, cerca de 40 drones poderão ter sido disparados contra Israel desde o início dos confrontos. Ainda assim, não existem muitas provas de que estes drones tenham sido de facto utilizados contra Israel ou pelo menos, que tenham causado estragos a assinalar. Em causa estão os vídeos de propaganda do Hamas onde são avistados soldados do Hamas a lançar uma linha de drones suicidas.

O Hamas poderá estar assim equipado com drones, de tecnologia iraniana e ter a capacidade de conduzir ataques aéreos a Israel. A rapidez e imprevisibilidade do uso de drones suicidas causaram estragos elevados durante a guerra na Ucrânia, desde a invasão da Rússia. No caso da guerra entre o Hamas e Israel, tem havido uma evolução entre a capacidade de ataque do grupo terrorista e as forças defensivas de Israel.

Se por um lado os mísseis não podem ser controlados no ar, usados em quantidade para tentar superar as defesas de Israel, o uso de drones confere ao Hamas maior precisão, além de serem mais difíceis de intercetar, por voarem a baixa altitude e sem uma rota previsível.

Desde 2022 que o Hamas tem vindo a divulgar o seu programa de drones, com suporte a tecnologia iraniana, mas também alguns modelos feitos localmente. E desde então que assumiram a utilização de drones na guerra contra Israel, salienta a Wired.

Paddy Cosgrave não resiste à pressão e demite-se da liderança do Web Summit depois de controvérsia com Israel
Paddy Cosgrave não resiste à pressão e demite-se da liderança do Web Summit depois de controvérsia com Israel
Ver artigo

O ataque do grupo islamita Hamas, lançado a 07 de outubro contra Israel, tem gerado polémica pelos comentários de várias figuras públicas. O ataque fez cerca de 1.400 mortos e, em resposta, Israel tem vindo a bombardear várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco ao território com corte no abastecimento de água, combustível e eletricidade.

O conflito já causou a morte de pelo menos 4.385 palestinianos na Faixa de Gaza, de acordo com os números divulgados pelas autoridades de saúde de Gaza.

As imagens captadas por satélites mostram o impacto no terreno.