Os hackers por trás do ataque informático à EDP publicaram documentos internos da empresa na Dark Web após o pedido de resgate de 10 milhões de euros não ter sido realizado. Entre a documentação em questão estão dados de centenas de funcionários do grupo nos Estados Unidos.
De acordo com informações avançadas pelo Expresso, embora o pedido de resgate tenha aumentado recentemente para 3.160 bitcoins, a referência à nova quantia acabou por desaparecer. Mais tarde, os hackers informaram a empresa liderada por António Mexia que tinham eliminado as chaves de desencriptação das pastas pirateadas, de forma impossibilitar a recuperação do conteúdo.
Ao que tudo indica, várias imagens das áreas invadidas na EDP foram depositadas numa página na Dark Web além da documentação interna. Entre os ficheiros encontra-se um plano de gestão de crises da EDP Renováveis dos EUA cuja última versão data de 2017. A lista de informações dos trabalhadores conta com dados como, por exemplo, números de funcionários, nomes, emails, datas de nascimento, nível salarial, raça ou ainda estado civil.
Além disso, nas pastas a que os hackers conseguiram ter acesso estavam informações acerca de reuniões com o Governo português e documentos com dados dos administradores da empresa.
Quando questionada pelo Expresso sobre os mais recentes acontecimentos, em relação ao ataque, a EDP indicou que a recuperação dos equipamentos e sistemas atacados foi assegurada pelas equipas da empresa e que o trabalho de recuperação está “praticamente concluído”. A fonte oficial da EDP confirmou ao semanário que a empresa não recebeu um pedido de resgate.
Recorde-se que, recentemente, a Polícia Jucidiária deteve um jovem de 19 anos ligado à Cyberteam por ataques de DDoS a entidades públicas e privadas. No entanto, o Dr. Carlos Cabreiro, diretor da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T), descartou qualquer ligação do jovem ao recente ataque à EDP.
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