O The Frontier continua a liderar o Top 500 dos supercomputadores mais poderosos do mundo, seguido pelo Fugaku, mas a mais recente edição da lista, revelada este mês, conta com uma estreia europeia: o supercomputador italiano Leonardo.

O sistema, que será inaugurado a 24 de novembro, sobe ao quarto lugar da lista e passa a fazer companhia a outro sistema europeu da rede de supercomputadores pre-exascale EuroHPC, o LUMI, nas posições mais altas do ranking.

Construído pela Atos, o Leonardo será operado pelo CINECA, um consórcio de universidades e centros de investigação italianos, e espera-se que tenha uma capacidade de processamento superior a 249 petaflops assim que estiver operacional.

Como explica o CINECA, o supercomputador será utilizado no desenvolvimento de aplicações em áreas como inteligência artificial, medicina, energias renováveis e bioengenharia, desempenhando também um papel importante na criação de soluções para a luta contra as alterações climáticas.

De acordo com a Atos, o sistema do Leonardo baseia-se numa arquitetura BullSequana XH2000 e é composto por dois módulos de computação, contando com um total de 3.500 processadores Intel Xeon e de 14.000 GPUs Nvidia A100. No futuro, o supercomputador contará também com processadores quânticos.

Além do Leonardo e do LUMI, o MareNostrum 5, do Barcelona Supercomputing Centre, em Espanha, também faz parte da rede de supercomputadores pre-exascale EuroHPC e será inaugurado em 2023.

Recorde-se que o supercomputador português Deucalion, instalado no Minho Advanced Computing Centre, faz parte da rede de supercomputadores petascale EuroHPC, que inclui ainda os sistemas MeluXina, do Luxemburgo; Vega, da Eslovénia; Discoverer, da Bulgária; e Karolina, da República Checa.