
Elon Musk regressa aos riscos que a inteligência artificial pode envolver, desta vez relativamente à sua aplicação nos chamados “robots assassinos”, como são conhecidas as armas de guerra que conseguem operar sem intervenção humana, distinguindo sozinhas o alvo e disparando.
O fundador da Tesla e da SpaceX juntou-se a mais outros 115 nomes prestigiados de empresas de mais de 25 países, como Mustafa Suleyman, criador da DeepMind, adquirida pela Google, ou Gary Marcus, fundador da Geometric Intelligence, comprada pela Uber, como signatário de uma carta aberta às Nações Unidas. Em causa estão as questões éticas e o perigo que representam os “robots assassinos”.
“As armas autónomas letais [...] uma vez desenvolvidas provocarão conflitos armados numa escala nunca antes vista e a uma velocidade difícil de conceber pelos humanos", refere essa carta aberta. "Estas podem ser armas de terror, armas que ditadores e terroristas utilizam contra populações inocentes, e armas pirateadas para atuarem com fins indesejáveis".
A carta serve para lembrar as Nações Unidas que urge encontrar uma solução para o problema, no dia em que o tema das armas autónomas devia estar a ser debatido pelos países da organização. O encontro, marcado no final do ano passado para esta segunda feira, dia 21 de agosto, foi adiado para o próximo mês de novembro.
Esta é a segunda vez que os líderes tecnológicos se juntam numa carta aberta para alertar a comunidade mundial - e principalmente os líderes políticos - sobre os perigos de aplicar IA a robots militares. Além de Elon Musk, em julho de 2015 a iniciativa contou com outros "nomes de peso" como Stephen Hawking.
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