Há pouco mais de um mês era notícia em Portugal como a primeira casa construída com recurso a uma impressora 3D no país e agora é a vez de surgir em publicações internacionais, tanto na área da arquitetura como no sector das tecnologias.
De momento a Havelar - marca que nasce da junção do verbo inglês "have" e da palavra portuguesa "lar" - tem um T2 com cerca de 90m2, no Porto, que funciona como “casa modelo”, havendo um segundo projeto quase concluído em Vilar do Pinheiro.
As propostas da startup portuguesa resultam de um processo tecnológico de impressão 3D com material em filamentos que, uma vez sobrepostos em camadas, dão lugar a paredes, divisões e espaços.
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A solução importada que advém de uma parceria exclusiva com a empresa COBOD propõe 80% de menos desperdício de resíduos e 60% mais automatização, quando comparada com a construção tradicional. Mas é na elevada rapidez de execução e nos preços acessíveis que se centram as notícias.
O sonho torna-se realidade em menos de 20 dias, em que cabem 18 horas para imprimir a estrutura (que não são contínuas) e duas semanas de montagem, num modelo misto de construção off-site e on-site - o mesmo que dizer em fábrica e no local da obra. O custo de um T2 ronda os 150 mil euros.
“O tempo de execução da impressão serve como um testemunho poderoso da eficiência e velocidade que a tecnologia de impressão 3D pode trazer à indústria da construção”, escreve a publicação Business Insider.
“Mais do que uma empresa de impressão ou construção, promovemos a Construção 2.0, que nos permite entregar novas casas completas em menos de dois meses, bem abaixo dos preços atuais de mercado. Podemos entregar casas modernas projetadas para o mercado médio por apenas 1.500€ por m2”, refere citando Patrick Eichiner, CEO e um dos três cofundadores da Havelar.
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