Um dos momentos mais esperados e com maior afluência do público presente no BIG Festival é a cerimónia de entrega de prémios aos melhores videojogos produzidos por estúdios independentes que participaram no certame. A área de experimentação disponibilizou os jogos a todos os visitantes, divididos em diferentes categorias.
A lista inclui alguns títulos que já foram lançados no mercado e apresentam uma grande qualidade. A categoria de melhor jogo tinha 11 títulos candidatos ao prémio principal, tais como Chernobylite, Gamedec, Dodgeball Academia, Greak: Memories of Azur, The Riftbreaker ou Backbone. Além do jogo do ano, o evento destacou ainda o melhor título Made in Brasil e também o da América Latina, salientado produções do México, Argentina, Colômbia e Uruguai. O prémio Inovação, Multijogador, Mobile, Diversidade, Educacional, Questões Sociais, Infantil, seguindo-se os destaques técnicos, como o Som, Narrativa, Gameplay, Arte XR/VR, Big Brands e produção de estudantes. Ao todo foram 21 prémios para entregar aos melhores do ano, escolhidos por um júri que teve acesso às respetivas versões jogáveis.
Veja na galeria imagens da cerimónia de entrega de prémios:
Ao todo, a organização disse que recebeu 538 candidaturas de jogos, dos quais 234 brasileiros e os restantes oriundos de 53 países. Foram selecionados 92 finalistas, dos quais 23 títulos brasileiros estão entre os melhores. Ainda no que diz respeito a números, o BIG Festival recebeu 1.300 profissionais, de 650 empresas, das quais 420 são brasileiras. É salientando que o BIG Festival tem uma alma muito própria, tendo como núcleo os jogos indie.
A cerimónia começou com o prémio de melhor jogo ainda não lançado no mercado, destacando-se dois títulos que venceram vouchers monetários de 2.000 dólares para ajudar na produção. Esse Proxy da South Games da Argentina foi um dos vencedores, sendo o segundo vindo da Malásia, chamado GigaBash da Passion Republic Games.
O prémio do melhor Pitch de jogos brasileiros vindos das associações regionais, é um incentivo à procura de estúdios em locais fora dos centros. O jogo vencedor foi Gaucho and the Grasslands da Epopeia Games. Foi com grande emoção e surpresa que a equipa vencedora recebeu o prémio, numa grande lição de humildade. Houve também um prémio especial para o melhor jogo com Blockchain oferecido pela Ripio chamado Happened to Us da Genez Studio.
O melhor jogo Big Brands, categoria dedicada a produções para marcas comerciais, venceu Irmão do Jorel e o Jogo Mais Importante das Galaxias da Double Dash Studios e Copa Studios. O prémio do melhor jogo Infantil foi escolhido por um júri composto por cinco crianças, o que tornou ainda mais interessante a categoria. O prémio foi entregue ao jogo As Aventuras do Capitão Algodão da Crenix Games.
A categoria BIG Impact apresentou diferentes prémios. O melhor jogo sobre questões sociais, venceu o Train to Sachsenhausen da Charlie Games. O prémio foi oferecido pelo próprio município de São Paulo, que tem iniciativas de incubação de estúdios exclusivamente dedicados a videojogos. O melhor jogo educacional foi entregue a Beliche Voador do estúdio brasileiro Plot Kids. Já o melhor prémio para Diversidade, o vencedor foi Unpacking da Witch Team.
Ainda no mesmo segmento, o melhor jogo de Estudante foi entregue a Lysfangha ao jovem Daphoné Marsac da universidade Isart Digital. Curiosamente, a categoria tinha um finalista português, o jogo Escape Game da Rooting Tech e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
O prémio de melhor Som, na categoria técnica, foi entregue a Inua: A Story in Ice and Time da Arte France. A melhor Narrativa foi entregue a The Forgotten City da Modern Storyteller. Para melhor Arte, o prémio foi entregue a Backbone da Eggnut. O prémio de Inovação foi ganho pelo título One Hand Clapping da Bad Dream Games.
Veja na galeria imagens do BIG Festival:
A categoria de jogos Mobile é uma das mais fortes da América Latina, com vários países a disputar o prémio, sobretudo estúdios brasileiros. O prémio ficou mesmo em casa, com a vitória de Wish Us Luck da Black Moluska. O melhor título de realidade virtual (XR/VR) foi amealhado por Goliath: Playing With Reality da Anagram.
O melhor jogo multijogador foi apadrinhado pela Sony e Shuhei Yoshida, o “caçador de indies” da PlayStation entregou o prémio a Davigo da Davigo Studio. O melhor gameplay foi entregue a mais um estúdio brasileiro, Dodgeball Academia da Pocket Trap, um título que tem feito muito sucesso internacional. A Xsolla ofereceu um prémio especial, fruto da parceria da marca com o BIG Festival, escolhido pela empresa. O jogo vencedor foi Gigabash da Passion Republic Games.
As próximas categorias foram atribuídas a estúdios regionais, começando pela América Latina. O vencedor foi The Eternal Cylinder do estúdio chileno Ace Team. O melhor jogo brasileiro foi entregue a No Place For Bravery da Glitch Factory.
O grande prémio, o mais esperado da noite, o melhor jogo do ano do BIG Festival, com um valor de 5.000 reais foi vencido pela polaca Anshar Studios para o jogo Gamedec. Trata-se de um RPG de ficção científica, com ambiente cyberpunk.
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